quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Que eu possa sonhar

Que venha a noite
Que eu possa dormir
Que o mar me domine
Que eu possa chorar
Que aquela estrela brilhe
Que eu a possa sentir
Que o sol o dia ilumine
Que eu possa nele te buscar
Que o pássaro me desperte
Que eu possa sua voz ouvir
Que na areia eu caminhe
Que eu nela possa te desenhar
Que as ondas em fúria engulam-me
Que eu possa como a fênix do nada surgir
Que a corrente de ar me guie
Que eu possa sentir na pele a brisa do mar
Que o dia quente me castigue
Que a sombra da solidão não venha me atrair
Que eu possa como uma criança sorrir
Que a magia da vida nunca me deixe
Que eu possa sempre ela renovar
Que o desejo de viver sempre me excite
Que eu possa as minhas dores resistir
Que as flores no meu jardim abrem-se
Que eu possa com os seus perfumes brincar
Que a sua essência com a minha se misture
Que a tarde venha e o sol se esconde
Que eu possa no horizonte o seu cair curtir
Que a felicidade sem demora me procure
Que eu possa na grama deita e ver o luar
Que o sono lentamente venha-me
Que neste instante nada possa me oprimir
Que eu posso simpremente com você sonhar
Que ninguém queira por razão alguma acordar-me.


Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

Um comentário:

  1. Lindo poema, é meu hábito no fim de cada mensagem, colucar um poema meu, no entanto gostario de perguntar ao meu irmão se permite eu adicionar este poema numa mensagem minha, eu respeitarei o autor e crio um link para seu blog.
    Lhe desejo muita paz e graça do Senhor Jesus.

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