domingo, 27 de fevereiro de 2011

"SOLIDÃO"

Pensei que você tinha ido embora
Mas, acho que foi dar um passeio
Percebo que voltou, pois sinto você
Aqui bem perto de mim.

Sinto sua frieza
Ouço tua voz me dizer: Cheguei
E desta vez é para ficar.

Não quero você comigo
Faz-me sofrer e chorar
Perco meu sono por você que
Atormenta-me noite adentro.

Estou cansado de você
Não sei o que fazer
Para fugir de você.

Encontrar alguém seria a solução
Procurei e achei ter encontrado
Mas, me enganei totalmente.

Pensei ter te expulsado do meu coração
Mas a sua falta me trouxe a solidão.

És hoje minha melhor amiga
Seja bem vinda
Ao meu peito mais uma vez.


Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Quanto tempo mais?

Quanto tempo mais você precisa
Para abri de uma vez este seu coração
E deixar que o amor nele aconteça
Sem ter medo de perder a razão
E te faça longamente assim suspirar
Puxando pelas narinas o ar da paixão.

Quanto tempo mais você quer
Para dessa angustia se libertar
Fazendo-te sentir tão infeliz
A ponto de você se esquecer
Tirando-te o direito de existir
Exacerbando-te de ser feliz.

Quanto tempo mais você levará
Para descobrir que mundo lá fora
Ainda está belo e colorido
Que a vida continua perfumada
Com as fragrâncias dos sonhos
Que a alma do dia exala fantasia.

Quanto tempo mais você pensa que tem
Para acordar deste escuro pesadelo
Que te tira o prazer de sonhar
Matando sua vontade de ser
Fazendo-te sofrer e chorar
Na loucura deste seu desespero.

Quanto tempo mais eu ainda tenho
Para unicamente dizer-te
Que você é a medula produzida
Pela minha torta espinha
Que guarda o meu maior segredo
O meu código DNA de te amar.

Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O que me pede o amor?

O que tu me pede amor?
Que eu grite ao som da fúria
Do vento num redemoinho
O quanto te sinto forte
E que no ferver e arder
Deste meu borbulhante sangue
Nas minhas dilatadas veias
E eu febrilmente no meu delírio
Diga-te que EU TE AMO.

O que tu queres de mim amor?
Queres que eu te busque
Tal qual um pobre mendigo
Esquecido a própria sorte
Encarando o frio da madrugada
Aquecido só com o véu lunar
Que busca nos brilhos das estrelas
A migalha que ainda te resta
A utopia do saber AMAR.

O que tu de mim exigi amor?
Que eu inexperientemente saiba
Escolher neste imenso jardim
Aquela rosa que assim possui
Nas suas perfumadas pétalas
As combinações da felicidade
Formando aqui dentro de mim
Um colorido e ofuscante arco-íres
Na aquarela do ser AMADO.

O que tu espera de mim amor?
Que sem modo de amar eu morra
Sufocando-te neste meu louco jeito
De querer ainda que você não entenda
Dizer-te que eu simplesmente te quero
E verdadeiramente sentir-me amado
Vivificando nos meus versos e rimas
Que eu tiro daqui de dentro deste peito
Nesta alucinante vontade de te ENCONTRAR.

Joabe Tavares Souza – Joabe o Poeta.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Veja o que me faz o amor

Vejam só vocês
O que me faz o amor
E eu sinceramente declaro:
Não sei falar dele
Sem realmente senti-lo
E nem se eu quisesse
Dele falar não saberia
Não sem o sentir, isto jamais.

Mas ele sabe como
E consegue me mover
Ele assim me usa
Assim de repente puff!!
Parece que ele já sabe
Por onde e como me domar.

Ele chega assim do nada
Como quem está perdido
Pelas caladas dos meus sentidos
Na fragilidade da minha alma
Quando estou aqui sozinho
Com a minha imunidade baixa
E vai alojando e se revelando.

Primeiramente ela se instala aqui
Na minha atordoada cabeça
Comandando os meus pensamentos
Dando ordem para o meu pensar
Fazendo aquela cruel confusão
Martelando os meus neurônios
Mandando embora qualquer vestígio
Da filtrante e realista razão.

Ai a minha mente simplesmente o obedece
Suditamente como uma moribunda carrasca
Abrindo duas gavetas me levando a loucura
A da saudade fazendo-me sentir falta de alguém
A da lembrança que me faz reviver um lindo sonho
Ainda que exista entre nós o empecilho da distancia.

E exatamente neste exato momento
Entram em cena aqui dentro de mim
Os meus melhores e gostosos protagonistas
O desejo de está bem pertinho de alguém
(E, por favor, eu peço não me pergunte quem)
Entregando-me aos demorados beijos
No calor daqueles quentes afagos braços.

A imaginação que me permite
Mesmo sem te-la aqui presente
(E aqui me refiro a esse alguém
Um doce encanto (que só me faz bem)
Posso senti-la comprimida em mim
Me acalmando quando dela preciso
Quando tudo parece estar perdido.

E como sempre nada é tão perfeito assim
E o amor não tem um pingo de pena de mim
(Perdão, as lágrimas estão brincando em mim)
E vai soltando os vilões compondo o cenário
Causando em mim este maldito desespero
Nesta sensação estranha de está só somente só
Acompanhada daquela que aos poucos me causa dor.

A solidão é incrível veja a capacidade desta vilã:
Ela vem e provoca-me com as suas artimanhas
De me fazer sentir incapaz diante de mim mesmo
Plantando aqui dentro sua venenosa semente
Que vou uma-a-uma com minha força arrancando
Livrando-me desta dor que tanta me angustia
E rouba-me o sono nas minhas escuras noites.

Este germe insolente altamente destruidor
Que é a dúvida que também se torna cruel
Quando se alia a uma sensação de perda
Que me tira completamente meu sossego
E como se não bastasse abala minhas certezas
Que ainda me resta para simplesmente senti vivo
Esta loucura de continuar lutando pela felicidade.

É, eu e o amor vivemos em constantes conflitos
Numa relação de bem querer e mal entender
Eu aqui querendo carnalmente plenamente viver-lo
E ele por hora vai assim tentando consumir-me
Como se quisesse assim me dizer “sou eu em você’’
Para que eu possa só saber que nada sou sem ele
Viste agora a loucura que me faz o amor.

Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Amei esta rosa

Você é simples e linda como elas as rosas
Assim como também este teu sorriso doce
Que já possui este incrível dom de encantar-me
Como também o perfume doce delas me envolve
Os teus olhos têm os mesmos ofuscantes brilhos
Destas belas e vermelhas pétalas
Molhadas com as gotas de orvalho
E estes contornos destes teus sedentos lábios
É o encontro de todas as pétalas num terno abraço
Formando este magnífico vermelho circulo de sonho
Enchendo-me de desejo pela vida
Fazendo-me caminhar entre suas curvas
Nos toques dos meus ásperos dedos
Sendo levemente espetados pelas suas loucuras
Como quem procura no escuro um tesouro
Que em todos os sentidos só te faz feliz.


Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Um sonho a beira mar

Não faz muito tempo que minha irmã e eu junto com alguns amigos de curso
Oportunizado pela UFMT/CUR a poética e maravilhosa cidade do Rio de Janeiro
Emocionadamente nós tivemos a gostosa experiência e o prazer de conhecer.

E eu em busca de um sonho um magnífico momento
Do qual desde menino eu vinha calado perseguindo
De o céu e o mar de Copacabana poder conhecer.

Andar pela praia saboreando uma água de coco
E as vindas e idas das fortes ondas observando
Sobre os raios de um lindo e quente entardecer.

E a noite mansamente vem se acomodando
Nisto o céu vagarosamente vai sendo pintado
Com este cintilante azul-marinho celeste.

Se transformando num cenário magicamente perfeito
Com o luar em véu no mar se derramando de desejo
Sob os flex. Das mais belas estrelas fluorescentes.

Dando áquele instante um mágico sentido
E eu ali diante daquele mundo admirando
A água em sua ida e vinda molhando-me os pés.

Como se me reverenciasse neste mortal corpo
Que vai tentando se encontrar apesar dos medos
Deixando nas loucuras de amor se entorpecer.

Num gesto instantâneo a areia umedecida me entrego
E sinto essa seda imensa deste natural lençol me tocando
As minhas pálpebras serram-se lentamente a me adormecer.

Iniciando naquele exato momento um estranho arrebatamento
Sou transladado á outra praia onde alguém já estava me esperando
Uma figura feminina doce e meiga num olhar sedutor e evolvente.

Não sei como que o meu corpo foi acometido por um inesperado arrepio
Enfurecendo os meus pelos numa estranha sensação de contentamento
Nesta loucura gostosa como se eu estivesse vivendo um sonho alucinante.

E ela a quem vou denomina-lá de vida, pois o seu real nome eu ainda desconheço
Sublimemente com os seus suáveis passos como se numa passarela vem desfilando
Eu sentindo nos pulso o trocar dos seus passos Vindo na minha direção a me receber.

Ao passo que a vida de mim se aproximava sentia-me nervoso
Nas minhas duvidas de como tinha chegado ali me vi inseguro
Sem saber o que fazer ainda meio nostalgiado levanto-me.

Mas sentia que aquela feminidade não me era estranho
Só me restando apenas erguer os meus embaçados olhos
Na tentativa de ao menos aquele lindo ser reconhecer.

Todo aquilo ainda era-me muito diferente e novo
Mas de alguma forma já me sentia familiarizado
Embora me debatesse intimamente para entender.

Ela a vida completamente destemida já ali diante dos meus olhos
Amavelmente aconchegou-me em seus morenos e macios braços
Tranqüilizando minha atordoada alma como se há muito me conhecesse.

E eu sentindo suas suaves mãos tocando com delicadeza no meu rosto
Contornando as linhas externas dos meus sedentos e ressecados lábios
Como um pintor traçando a imaginária linha da sua obra calmamente.

Dando formas aos seus mais profundos e loucos desejos
Fazendo dos seus sentimentos artes nos seus sofrimentos
Descarregando com o pincel na tela sua dor ali presente.

E assim no encontro dos nossos olhos a minha inquieta alma penetrando
Como se descobrisse em mim não só um mundo, mas, o teu porto seguro
Ela vai me beijando entrelaçando nossas bocas num longo beijo ardente.

Naquela hora sinto o sabor do todas as variações do puro e louco desejo
Saciando toda a minha louca sede nestes lábios carnudos e vermelhos
Se eu tivesse a lambada do gênio pediria para aquilo tudo eternizar-se.

E para sempre ter esse sorriso de menina ao alcance dos meus olhos
Neste seu jeitinho de criança que do amor um presente vai esperando
Fazendo-me sonhar dando asa a sua imaginação naquele exato instante.

Sentindo suas mãos passeando lentamente num longo reconhecimento
Certificando neste caricioso passeio a exatidão deste meu suado corpo
Como se ela ao me tocar descobrisse na aridez da minha pele que sou carente.

E então a mim ela se entrega vivificando em nós este louco sonho
Me cobrindo com a maciez dos seus negros e perfumados cabelos
E nesta loucura envolvo-me como se o mundo tudo aquilo me fosse.

Mas de repente aquilo tudo que quero num segundo é desfeito
Sobrando-me agora somente a magia deste alucinado desejo
Deitado na praia de Copacabana a buscando neste céu estrelante.

Este foi o meu ilusório sonho a beira mar.

Obs, a parte ilusória deste sonho chama-se ‘’VIDA’’ O restante foi real.

Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O que você é para mim? Você é meu...

Meu sim
Meu não
Meu talvez
Meu quem sabe
Meu vou pensar
Meu nunca
Meu sempre
Meu aqui
Meu agora
Meu nada
Meu tudo
Meu vá embora
Meu fique aqui
Meu amanhar
Meu hoje
Meu presente
Meu futuro
Meu passado jamais
Meu arco-íris
Meu sol
Meu luar
Meu céu
Meu mar
Meu humor
Meu amor
Meu calor
Meu suor
Meu frio
Meu bem querer
Meu melhor fazer
Meu jardim
Meu mundo
Meu caminho
Meu seguir
Meu alento
Meu conforto
Meu anjinho
Meu sonho
Meu desejo
Meu pedido
Meus dias
Minhas noites
Meu pecado
Minha salvação
Minha loucura
Minha mortalidade
Minha eternidade
Minha menina feliz
Você é minha felicidade
Você é minha eterna poesia
Você é minha parte colorida da vida
Você nunca será minha mentira
Você é de verdade sim a minha única verdade.

Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

Fuga

Corro desesperadamente não
Sei por que, mas algo me diz;
Que se trata de uma fuga
Para um lugar distante.

Fujo de mim
Não sei se é exatamente de
Mim, mil coisas passam-me
Pela cabeça.

Fujo até do meu pensamento
Que vai ou que vem
Sinto-me perdido,
As palavras não me saem
Boca a fora.

Talvez preciso mesmo fugir de mim
Como as palavras fogem da minha boca
Assim como os pensamentos
Fogem do meu juízo.

Fujo desse mundo
Onde a vida pouco vale
É que a ambição tira-me
O resto que tenho.

Fujo de uma vida
Essa fuga repentina
Nada mais é
O próprio desejo
De me sentir feliz.

Fujo de uma vida
Louca, cansada, dolorida,
Agoniada, fujo exatamente
Dessa agonia.

Busco uma direção
A um lugar qualquer
Onde não preciso
Ter a necessidade
De fugir de mim mesmo.

Tenho medo dessa fuga
Que tenho vontade de concluir
Medo de não chegar
A qualquer lugar
E então, não ter aonde ir.

Foje-me as lágrimas
Como as letras de cada
Palavra que me falta
Inspirando meus pensamentos vagos.

Representando a dor
De minha alma
Pela angustia do desejo
De realizar um sonho.

Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

''POETA''

Pronto está para escrever
No coletivo sua vida
Deixando sua marca
E se revolucionado
Na pagina da história social.

O mundo ele vai resignificando
Com sua múltipla visão.

Ele faz da arte
De se entregar
Ao encantado mundo
Das mágicas palavras
Seu longo caminho.

Tudo se refaz
E se transforma
Tentando nas entrelinhas
Dos seus pensamentos
Os sonhos e utopias.

Ainda que merecidamente
Não seja lhe dado
O simples premio
Do reconhecimento.

Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

CRISTAL QUEBRADO

Eu estava carente com um cristal na mão
Sentado á mesa de um bar bebendo
O vermelho vinho desta minha dor
Deste meu pobre e magoa coração.

Sem ter alguém a me consolar
Sofrendo com o desastre
De uma louca e dura solidão
Precisando apenas de um olhar
Só um pouquinho de atenção.

Eu bebo para tentar esquecer
Para fugir desta minha dor
Para pelo menos não sofrer
Tirar de dentro de mim esse rancor.

Meu coração esta sangrando
Jorrando sangue em minha mão
Doendo por dentro quebrado
Em cacos jogados ao chão.

Você brincou com meus sentimentos
Você roubou de mim todas as esperanças
Que aqui dentro ainda me restava
Você me desviou do meu caminho.

Deixando-me sozinho sem direção
Deixando aqui comigo a solidão
E assim vou tentando sobreviver então
A marca deixada pela tua ingratidão.

É por isso que eu estou aqui feito um cão
Com este copo de cristal na mão
Tentando juntar o que ainda me resta
Do cristal deste meu coração
Espalhado por este chão.

Autor; Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.
Data; 02/11/07.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Dialogo entre dois poetas

Eu como poeta que sou
De longe sinto a sua dor
Peço que derrame seu rancor
No ombro deste amigo seu.

Nas trevas do meu tormento
Talvez seja uma luz
Mas, não sei se os seus ombros
Podem levar minha cruz.

Podem levar minha cruz
Tal qual como um Jesus
Mas, como a palavra nos diz
Sede deste mundo a luz.

Como a experiência
Nosso coração espinha
Tento levar sua cruz
Mas talvez não leve a minha.

Mas talvez não leve a minha
Quem acredite em sina
Mas a dor e a tristeza
Com a alegria não se rima.

Se a dor e a tristeza
Não rimam com alegria
Elas rimam no sentido
Quando a musa o auxilia.

Quando a musa o auxilia
Disto eu não tenho nenhuma duvida
Mas o pió é quando a noite termina
É só a saudade que nos domina.

Outro amor é uma cura
Para a sua enfermidade
E o tempo é uma rédea
Que prende qualquer saudade.

Então me diga quais são os métodos
Que eu tenho que dominar
Para que possa essa ferida curar
Sem ter mais medo de amar
E essa maldita saudade
Deixe de me atormentar.

Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.
E Nogueira Netto Repentista Nordestino.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

AMO-TE

Amo-te com sinceridade
Amo-te na minha saudade
Amor, mentira e verdade.

Amo-te na minha ansiedade
Amo-te com toda vaidade
Amar, não há dificuldade.

Amo-te nesta imensidade
Amo-te com curiosidade
Amor, não tem falsidade.

Amo-te fora da realidade
Amo-te na minha simplicidade
Amar, não é, e nunca foi maldade.

Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.