sábado, 5 de fevereiro de 2011

Dialogo entre dois poetas

Eu como poeta que sou
De longe sinto a sua dor
Peço que derrame seu rancor
No ombro deste amigo seu.

Nas trevas do meu tormento
Talvez seja uma luz
Mas, não sei se os seus ombros
Podem levar minha cruz.

Podem levar minha cruz
Tal qual como um Jesus
Mas, como a palavra nos diz
Sede deste mundo a luz.

Como a experiência
Nosso coração espinha
Tento levar sua cruz
Mas talvez não leve a minha.

Mas talvez não leve a minha
Quem acredite em sina
Mas a dor e a tristeza
Com a alegria não se rima.

Se a dor e a tristeza
Não rimam com alegria
Elas rimam no sentido
Quando a musa o auxilia.

Quando a musa o auxilia
Disto eu não tenho nenhuma duvida
Mas o pió é quando a noite termina
É só a saudade que nos domina.

Outro amor é uma cura
Para a sua enfermidade
E o tempo é uma rédea
Que prende qualquer saudade.

Então me diga quais são os métodos
Que eu tenho que dominar
Para que possa essa ferida curar
Sem ter mais medo de amar
E essa maldita saudade
Deixe de me atormentar.

Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.
E Nogueira Netto Repentista Nordestino.

2 comentários:

  1. Lindo poema,só mesmo um poeta paa entender o outro, adorei, irei visitar mais vezes,bjs!

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  2. Parabéns Joabe, finalmente ás vezes é difícil encontrar com quem dialogar.

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