sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Quero - 2


Quero me alimentar dos sonhos,
Quero sentir a sua pele em mim,
Quero descobrir o seu suado corpo,
Quero respirar o seu jeito de amar,
Aaah! Eu te quero tanto assim.

Quero o calor de um longo abraço,
Quero o aconchego de um afago,
Quero me sentir nos seus braços,
Quero te sentir nos meus beijos,
Aaah! Seria eu o ser mais completo

Quero viver em você, o amor que não vivi,
Quero sonhar contigo, todas as minhas noites,
Quero acariciar sua pele com toda minha ternura,
Quero acordar de manhã e te beijar com desejo,
Aaah! Como eu quero me encontrar em você.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.






segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Calo-me


Calo por te amar,
E não sentir em mim,
A doçura do seu perfume.

A alma chora ao te ver,
Ao saber que o seu coração,
Insensivelmente me ignora.

Tudo por te dar parte de mim,
Destinar a você o meu melhor,
A porção do meu louco desejo.

Instantaneamente me entrego,
A essa loucura de sonho,
A esse desejo que me consome.

Aqui no meu silencio,
Eu vivo sozinho,
Mas vivo te amando.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Flores


Flores para quem eu amo,
Flores para quem eu quero,
Flores para quem não vejo,
Flores para quem eu desejo.

Flores para quem ta perto,
Flores para quem ta longe,
Flores para quem eu chamo,
Flores para alguém ausente.

Flores com muito carinho,
Flores com muito respeito,
Flores com muito esmero,
Flores para ti eu ofereço.

Flores tiradas dos meus versos,
Flores arrancadas aqui do peito,
Flores regadas com meus beijos
Flores cultivadas com os sonhos.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O poeta que eu sou


Sou eu nas minhas rimas,
E me coloco nos meus versos.
Digito eu mesmos as linhas,
Com o dedão do pé esquerdo.

Colocando nelas minha alma,
Na sonoridade do meu grito.
Expressando de forma clara,
O que eu aqui dentro sinto.

Eu, na minha forma de ser na vida um poeta,
Com o meu jeito de ser um menino levado.
Sempre assim, brincando onde não há graça,
Nas frias avenidas do visível preconceito.

Transmitindo minhas criticas, em alegria,
Pois não me limito, aqui no meu silencio.
Podem até de mim, acharem algumas graças,
Mas eu tenho a absoluta certeza do que falo.

E este poeta que hoje eu sou,
Me faz em mim mesmo pensar.
E como sou assim meu dou,
E não me incomodo, vou lutar.

E assim eu vou sendo,
Poeta, amigo e amante.
E assim a vida vivendo,
E assim serei sempre.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Falar da minha infância

Falar da minha infância,
É viajar no tempo.
É reviver histórias,
Momentos após momentos.

É fechar os meus olhos,
E me entregar às lembranças.
Das aventuras de pequeno,
Nos meus sonhos de crianças.

Falar da minha infância,
É também re-viver as dores.
Das perdas sofridas,
E dos meus desamores.

É trazer para o presente,
Os meus desejos de outrora.
E assim num instante,
Re-elaborar minha memória.

Falar da minha infância,
É me revirar por dentro.
Transformando os amores,
Em estrofes de poemas.

Fazendo valer apena,
Em cada frase escrita.
Querendo ao mundo dizer,
Que vale apena amar sem medo.

Falar da minha infância,
É construir um novo caminho.
É tentar ao menos mostrar,
Que não adianta viver escondido.

Por isso tento nas rimas,
Dar som aos meus gritos.
Desabafando minhas angustias,
Nas singelas linhas dos meus versos.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

  

sábado, 4 de agosto de 2012

Ele e Ela


Ele: Meu bem! Você leu?
Ela: Eu li.
Ele: Viu que eu te admiro muito querida?
Ela: Sim vi! Mas, me diga uma coisa...
Ele: Pergunte meu anjo.
Ela: Quem mais leu?
Ele: Bom, você e os 99,51 das minhas listas.
Ela: Ah! Entendi.
Ele: E assim é no Facebook, no MSN, aqui no GMAIL e lá...
Ela: Lá?
Ele: Sim, lá...
Ela:  Lá onde?
Ele: No seu coração, que não é meu.
Ela: Espere ai? Você disse que nunca falou com meu coração?
E ele é seu sim viu?
Ele: Nunca mesmo, e se ele é meu como disse...
Eu nunca o sentir meu, sabe por que meu bem?
Ela: Não! Por que querido?
Ele: Porque ele nunca me escuta.
Ela: Não te escuta?
Ele: Parece que a minha voz para ele é estranha sabe?
Ele: Talvez seja por isso que ele não me escute.
Ela: E o que você fala para ele?
Ele: porque se ele reconhecesse minha voz, ele atenderia o meu pedido
Ela: Que pedido você faz a ele?
Ele: Aaah!!  Falei tantas coisas... O pedido de me deixar morar nele,
Estou sem teto sabe? Estou no relento da solidão.
Ela: Oi? Desculpa-me eu fui atender um amigo, mas o que falava mesmo?
Ele: Ai ta vendo? Ele nunca me ouvirá.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.