quinta-feira, 27 de junho de 2013

Óh vento



Óh! Vento veloz do Norte.
Tu que és quente e forte,
Leve de mim a má sorte.

Óh! Vento frio vindo do Sul.
Tu que apaga o céu azul,
Faz de mim um ser viril.

Óh! Vento cortante do Oeste.
Tu que és sagaz e imponente,
Tire de mim essa dor sufocante.

Óh! Vento calmo vindo do Leste.
Tu que és sereno e constante,
Faz de mim um eterno amante.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Papo rimado



Poeta e companheiro de rima,
Aqui chego com muito estima.
Para cumprir com a minha sina,
De andar nos versos pelas esquinas.

Trago no peito uma agonia,
Que me dói a alma ferida.
As minhas lágrimas em ruina,
O meu sofrer assim denuncia.

Meu caro amigo pensador,
Compadeço-me de sua dor.
Pois esse mesmo ardor,
Causa-me grande pavor.

Se tu falas de este tal amor,
Que causa em teu peito pivô.
Acalma-se te peço, por favor,
Deixe as lagrima levar sua dor.

Caro amigo eu aqui me despeço,
Mas, aliviado eu a ti confesso.
Vou rimando os meus passos,
Ritmando-os noutro compasso.

Mas assumo aqui o compromisso,
De retornar a este papo rimado.
Não tenhas medo, eu não falho,
E sempre cumpro com o que falo.

O prazer foi meu querido poeta,
E aqui me permita versificar.
Ao poeta cabe apenas expressar,
O que angustia a nobreza da alma.

Por isso uso dessa liberdade,
De aqui versificar em rima.
Que captei sua sinceridade,
Em sua singela sincronia.

Mas aqui eu deixo registrado,
Que este nosso rimar,
Tem sim que continuar,
E eu aqui ficarei esperando.

Pois de versos em versos o poeta chora,
E de lágrima em lágrima ele assim rima.
Usando na sua dor o poder da palavra
Dando vida a sua singela poesia.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Tu me queres?



Tu me queres com toda ternura que eu te quero?
Tu me queres com todo amor que eu te quero?
Tu me queres com toda loucura que eu te quero?
Tu me queres com todo desejo que eu te quero?
Tu me queres com toda brandura que eu te quero?

Tu me sente como eu te sinto nos brilhos das estrelas?
Tu me sente como eu sinto você no calor do sol?
Tu me sente como eu te sinto no cair do orvalho?
Tu me sente como eu sinto você no véu do luar?
Tu me sente como eu te sinto nas ondas do mar?

Tu me ver como eu te vejo na minha solidão?
Tu me ver como eu vejo você no espelho da paixão?
Tu me ver como eu te vejo na minha inquietação?
Tu me ver como eu vejo você no pular do meu coração?
Tu me ver como eu te vejo aqui no meu leito em escuridão?

Eu te amo, sinto e vejo quando eu cerro minhas pálpebras.
Eu te desejo, vejo e sinto quando eu me entrego a minha cama.
Eu te vejo, sinto e desejo quando o meu corpo arde pela sua falta.
Eu te quero, amo e sinto nos meus sonhos e nas minhas loucuras.
Eu apenas te espero com toda ternura de desejar, sentir e amar.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 11 de junho de 2013

Preciso e Quero



Quero um coração para me Acolher,
Preciso de um olhar para eu Morar.
Quero ter alguém para me Amar,
Preciso apenas sentir o seu Riso.

Quero assim te ver Sorrir,
Preciso me ver no seu Olhar.
Quero banhar no seu Rio,
Preciso do sol os Raios.
Quero essa sua Instantaneidade,
Preciso muito ser feliz e saber Rir.

Preciso dormir aquecido pela sua Temperatura,
Quero beber E charquear no mel dos seus beijos.
Preciso deste meu peito Rasgar a dor da solidão,
Quero logo Alimentar com seu Nu a minha paixão.
Preciso da Umidade dos seus vermelhos lábios,
Quero me sentir Amarrado ao seu prazer.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 4 de junho de 2013

O meu jeito de sentir



É, estive aqui pensando com os meus botões,
Sobre este meu jeito de viver e sentir as coisas.
Parecem meio estranhas essas minhas sensações,
Mas, não deixo de perceber as minhas loucuras.

Sinto as palavras como se elas fossem carne,
Dói-me os seus impactos como a dureza do osso.
Escorre-me polo cérebro como se fosse sangue,
Queima-me nas veias este seu suco oleoso.

Atormenta-me os seus sofridos gritos,
Que me revelam alguns dos segredos.
Vivos em minhas memórias são gratos,
Pelo o aconchegar nos meus versos mudos.

Reluto em não dar-lhe atenção,
Mas é muito mais forte.
Agita este meu pobre coração,
Deixo que a alma domine.

Não sou nem de longe perfeito,
No peito guardo o que eu sinto.
Nos meus pequenos versos repito,
Não minto o que eu aqui cito,

Sinto-me eu na conjugação dos verbos,
Fazendo-me livre para que eu possa existir.
Sinto os sentidos dos meus desejos,
Expressados nas junções silabar do sentir.

Então deixarei que as palavras me dominem,
Extraindo de mim as razões para as suas combinações.
E com este meu jeito louco de sentir e viver,
O grande texto de cada momentos meus ganham dimensões.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.