segunda-feira, 29 de abril de 2013

Eu amo



Eu amo as rosas com suas doces cores,
Deliro quando penetram pelas minhas narinas os seus perfumes.
Amo também quando sinto na pele a suavidade das suas pétalas,
Sinto-me livre nas suas delicadas curvas.

Mas, eu muito sofro quando em mim assim dói,
O penetrar no meu coração as pontas dos seus espinhos.
Não suporto sentir o queimar na minha face às lágrimas,
Que desaba pela dor provocada pela a sua rigidez.

Eu amo o vento, por soprar as folhas verdes dos meus anos,
Mesmo com a intenção de me mostrar que tudo logo passa.
Amo também o sol, pois ele aquece as minhas esperanças,
De nunca desistir de tornar vivos e reais todos os meus sonhos.

Mas, o que me amedronta é a inconstância das duvidas,
Dos sustos das minhas buscas incessantes por respostas.
Ainda no meu caminhar eu me surpreendo sempre,
Com tudo que escrevo me faz sentir feliz na rosa do tempo.

Eu amo a chuva quando ela cai serena e calma,
Lavando da minha alma as impurezas das incertezas.
Também amo a calmaria das folhas quando a chuva passa,
Denotando vividamente todas as verdes esperanças.

Amo amar a vida quando ela na forma de um carrossel,
Apresenta-se a mim exibindo as combinações das cores das pétalas.
Amo também o sorriso da felicidade em cada botão se abrindo,
Dando vida ao amanhecer enchendo de sonhos os nossos dias.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.



terça-feira, 23 de abril de 2013

O meu eu



A cada batalha ganha,
O meu ego se eleva.
Mas, a cada perda,
Ele se esconde e murcha.

A cada contentamento,
Sinto-me muito forte.
Mas, quando a dor chega,
Eu não aguento eu choro.

A cada encontro com as duvidas,
A razão logo assim me alerta,
E nos ''serás'' que a vida me impõe,
Eu encontro todas as minhas falhas.

Mas, me vejo como humano,
Nos confrontos do meu eu.
Ai eu ressurjo como a fênix,
Entre o negro dos meus erros.

 Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 16 de abril de 2013

Onde?



Onde pingará o meu amor?
Onde nascerá a minha flor?
Onde chorarei o meu rancor?
Onde quer que eu assim for?

Onde ficará o meu pensamento?
Onde derramarei o meu lamento?
Onde se desfará este tormento?
Onde encontrarei o meu alento?

Onde dará certo a minha vida?
Onde a minha força se valida?
Onde se fará a minha partida?
Onde terminará minha estrada?

Onde serei dono do seu olhar?
Onde e quando você vai me amar?
Onde mergulharei no seu mar?
Onde a luz da solidão vai se apagar?

Onde eu do nada novamente surgirei?
Onde de novo o raio do sol eu sentirei?
Onde mais uma vez nos seus braços dormirei?
Onde e em qual amor eu outra vez me verei?

Onde essa minha dor eu a descontruirei?
Onde a voz do verdadeiro amor eu ouvirei?
Onde numa nova paixão eu me envolverei?
Onde todos os meus sonhos eu realizarei?

Onde eu conseguir todos os meus versos rimar,
Onde eu puder a minha vida num poema contar.
Onde eu puder todas as minhas aventuras narrar,
Onde eu ter a chance de os meus sentidos prosear.

Onde eu descobrir todos os sentidos da vida,
Onde o amor não seja mais uma triste despedida.
Onde eu consiga fazer uma grande festa da vida,
Onde eu não passe por ela totalmente despercebida.

Onde eu veja florir em cada rosto triste, um lindo sorriso,
Onde eu faça em cada olhar perdido, a esperança brilhando.
Onde eu possa conseguir destruir todo o que provoca medo,
Onde eu me sinta livre para ser o que eu sou apenas insistindo.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 9 de abril de 2013

Não mais



Não mais te dou meu coração,
Não mais me entrego a você.
Não mais eu te procuro,
Não mais eu quero você.

Não mais me verá chorando,
Não mais me preocupo em ti ter.
Não mais vai me ter por perto,
Não mais resistirei em te esquecer.

Não mais me terá como amigo,
Não mais com você me preocuparei.
Não mais verá o meu sorriso,
Não mais eu loucamente a amarei.

Não mais me terá do teu lado,
Não mais chamarei teu nome.
Não mais no meu silencio calado,
Não mais com você eu sonhe.

Não mais em você eu penso,
Não mais me sentirá.
Não mais eu te preciso,
Não mais sofrer me verá.

Não mais te incomodarei,
Não mais perco meu tempo.
Não mais eu nada te direi,
Não mas eu a você desejo.

Não mais sentirei o sabor do seu engano,
Não mais me deixarei levar.
Não mais farei do que eu sinto mero vento,
Não mais comigo vai acabar.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.