terça-feira, 29 de outubro de 2013

No sereno da noite



No sereno da noite,
Choro sua ausência.
Derramo minha alma,
Como seu amante.

No escurecer das madrugadas.
As minhas lágrimas, mistura-se.
No sereno incolor das frias noites,
As minhas saudades, se intensificam.

Madrugada! Que Serena sereno fresco.
Amor! Que sereneia aqui neste peito.
Sonho! Que desperta nosso desejo,
Paixão! Que derrama nos seus beijos,

Sereno, que ao serenar banha-me.
Banho de branco véu lunar.
Luar que em mim resplandece,
Essa loucura de te amar.

Faz das minhas vontades,
Transformar-se em loucuras.
E com elas ganha vida,
Os meus cruéis tormentos

Busco nas longínquas estrelas,
Um lugar belo e perfeito.
Para de uma vez por todas,
Me alojar no seu peito.

Óh sereno! Sereno que é lágrima lunar,
Sereno que me molha com suas gotículas.
Óh sereno! Sereno que penetra minha pele,
Sereno que umedece o meu querer.

Quero deitar-me contigo ao luar,
Sentir o sereno nos banhar.
E no entrelaço do olhar,
Nossos corpos a se tocar.

Sereno que me acolhe,
Serenas ondas do mar.
Sereno beijo de amor,
Serena loucura de sonhar.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Cida





Eu estou com você amor.
Será que não me senti?
Por te amar com tal loucura,
Só preciso sentir seu cheiro.

Quero te sentir como uma criança,
Com o sorriso carregado de sonhos.
Amor você já domina o meu ser,
Faz com que minhas noites sejam belas.

Sou carente do seu carinho,
Preciso do seu aconchego.
Sou forte nos seus braços,
Peço-te não me negue.

Óh estrela menor do meu céu!
Sinta o quanto me maltrata a solidão.
Óh Vida! Tu que já é parte de mim,
Ouça o gritar da minha louca saudade.

É com vontade de te sentir,
Em minha boca que eu durmo.
Te buscando nos meus sonhos,
Insistente sussurro seu nome, Cida!

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 8 de outubro de 2013

O meu grito



Quanto estou feliz,
Eu quero que todos saibam.
Então recorro aos versos,
E tento os verbos organizar.
De tal forma, que entendem meu grito,
E ouçam, a minha voz silenciada.

Grito quando em meu ser,
Transborda o encanto pela vida.
Grito quando os meus olhos,
Enchem-se de sonhos com o amor,
Grito quando os meus desejos de existir,
Transformam o sorrir e a vida de alguém.

Mas quanto estou ferido,
Às vezes extravago nos meus gritos.
Reconheço os meus defeitos,
E me contenho no meu silencio.
Mas já com os pensamentos em ordem,
Divago nos meus versos e solto os verbos.

Grito fadado ao engano,
Pois não sou perfeito.
Com os olhos lagrimejando,
Pois sou um humano.
Grito também de alivio,
De saber que sou compreendido.

E assim vou gritando,
Deixando a minha alma falar.
Elaborando os meus silencio,
Mas deixando os verbos gritar,
Recombinando os versos,
Levando o poema em rimas chorar.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.