quinta-feira, 29 de maio de 2014

Oh dor no silencio da noite



Oh que dor que é atordoante,
Dor que mata de instantes a instantes.
Por que me causa essa dor?
Eu que só quero ser seu amado-amantes.

Oh solidão que me arrebenta,
Que te faz presente aqui na minha mente.
Para onde foi que o vento,
Te levou de mim assim tão mais tão distante?

Ah que angustia o meu peito sente,
Por apenas te amar e te amar assim loucamente.
Ah que raiva que me faz impotente,
Eu que me entrego logo como um louco inconsequente.

Ah eu voltei como era antes,
Sem o doce brilho do meu puro diamante.
Ah que alguém logo me levante,
Senão me entregarei ao silencio da noite.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 20 de maio de 2014

Sei



Sei que eu a amo,
Mesmo você distante.
Sei que o meu coração bate forte,
Mesmo sabendo que você nem liga.
Sei a falta que faz o seu carinho,
Ainda assim admiro-te muito.
Sei que me dói a sua ausência,
Mas meu corpo implora o teu.
Sei que sua boca não deseja mais a minha,
Mas preciso sentir uma vez mais o teu gosto.
Sei que outras mãos te tocam.
Mas também sei que os meus dedos te desejam.
Sei que não sou o que você quer,
Mas não importa, o meu te querer é mais forte.
De tudo que eu sei, só não de uma coisa,
Porque eu te amo além de mim?
Disso eu ainda não sei.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.



domingo, 11 de maio de 2014

Minha guerreira



Você é a razão da minha existência,
Minha genitora e meu espelho.
Minha companheira nas lutas,
Meu monte e meu posto seguro,

Nunca me abandonaste,
Nem quando com você fui ingrato,
Nem nas minhas artes,
Você esteve, está e estará ao meu lado.

No sofrer e no chorar,
Mas sempre me acompanhando.
 No vencer e no conquistar,
Sempre por mim ao pai intercedendo.

Já passamos por muitas lutas,
Ainda assim continuamos firmes.
Minha mão assim como todas as mães,
São verdadeiramente guerreiras.

Feliz dias das mães as todas as mães!

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Cantinho ao pé da serra



Vou mandar fazer um cantinho,
Lá no pé daquela serra.
Ali eu não viverei eu sozinho,
Mas eu e a minha donzela.

Ali faremos o nosso quente ninho,
Com um fogão a lenha.
Coberto a palha de coqueirinho,
E forrado com graminha.

Faremos também nossa cama,
A pétalas de boa noite.
Para perfumar nossa gama,
Por nossa inteira noite.

Ali fixarei minhas raízes,
Para que fiquem cravadas.
Aa marcas deste amor vorazes,
Ao pé daquela linda serra.

E neste cantinho ao pé da serra,
Há de guardar um grande amor.
Pedacinho desta nossa história,
Escrito por um poeta do amor.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.