domingo, 24 de agosto de 2014

Lábios sedentos

Hoje eu quero um carinho,
Um olhar assim manhoso.
Quero a cor do vermelho,
Em meus lábios sedentos.

Hoje eu quero apenas voar,
Fechar meus olhos e me ver em ti.
Quero dormir nos seus desejar,
E despertar e tê-la comigo aqui.

Ah lábios que te deseja!
Ah corpo que por ti arde!
Ah calafrio que me queima!
Ah você, ah você, ah você.

Hoje é somente hoje,
Te farei um altar em mim.
Hoje apenas por hoje,
Nada vai te tirar de mim.

Hoje nada me fará te esquecer,
Porque meus pensamentos sãos teus.
Hoje te desejarei com tal loucura,
Que os meus lábios nunca sentiu.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Crepúsculo da noite



Crepúsculo da noite

Apaga-se a tarde,
Na ternura das horas.
A imaginação livre,
Nas vontades caladas.

O pensar se perdem,
Na saudade dura.
Em toda desordem,
Da avenida e rua.

O nada a querer,
Sem o tudo desejar.
No sem saber,
Que o só ali ficar.

No luar da praça,
Sob o sorrir do sereno.
Querendo uma boca,
Para roubar um beijo.

O tempo corre,
No olhar desatento.
De todos os amores,
Entregue ao encanto.

As estrelas se acendem,
Na cristalinidade do Céu,
A grama o amar cedem,
De tudo sem nada se perdeu.

E inconsequentemente,
O amor acontece cedido.
Alguns ficam escondidos,
No Crepúsculo da noite.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Madrugada



Ah madrugada! Tu vem chegando,
Vem de manchinha sorrateira.
Nem sequer me avisa,
Tu chega nostálgica sem ruído nenhum.

Me domina pelo silencio das estrelas,
No aconchego do pesado sono.
Aprisionando-me na solidão da fria cama,
Me lançando no vácuo das minhas carências.

Ah madrugada fria silenciosa,
Tu esconde nos seus braços as minhas solidão.
Faz-me tão pequenino,
Diante dos brilhos de todas as estrelas.

Noites inquietantes nos meus pensamentos,
Que as lágrimas banham-me caladas.
Admiro nesta minha angustia de querer-te,
Por toda essa minha madrugada.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.

 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Brisa de prata



Desde as nascentes,
A vida vem como corrente.
Deslizando entre a natureza,
No seu ziguezague.

De curva em curva,
O rio forma um corpo.
Escorrendo ladeira abaixo,
Transportando sonhos.

Na vertical e horizontal,
Nas diagonais e transversais.
Tecendo o próprio caminho,
Modulando seu entorno.

Sorridente forma as quedas.
Com sua correnteza.
Esbanjando riqueza,
Com toda simplicidade nata.

Em cada queda exuberante,
Forma um prateado véu.
Reunidos os amantes,
No encanto dessa imagem.

Para celebrar o amor e amizade,
Vivendo a cada momento.
O que há de mais belo na vida,
O viver a harmonia de existir.

Nos banhando de longe,
Com a fresca brisa prateada.
Ahh cachoeira de branca vida,
Vida que vale mais que ouro e prata!

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.