terça-feira, 25 de novembro de 2014

Desabafo cultural



É uma gestão democrática essa?
Onde a cultura não tem graça?
Que desgraça que desgraça!

Enquanto o povo não pensar,
Serão todos omissos.
Vendem-se reses na praça!

Cultura só tira as nossas mamatas.
Para o povo pão e agua basta!
Que babaca que babaca.

Mas logo logo começa a farra!
Que todos caíram aos tapas,
Dizendo eu quero a minha pasta.

E o povo logo se cala,
A cultura vai as traças.
E ganham-se os magnatas!

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Respeito mutuo



Se fala tanto em conscientizar,
Disso ou daquilo, e é preciso.

Mas é preciso ir além disso,
É preciso o respeito mutuo.

É preciso validar este respeito mutuo,
Com praticas aceitavas e consciente.

Sair da clausula do enquadramento perfeito,
E aceitar e enxergar as diferenças das pluralidades.

É certo que cada um de nós somos únicos,
Mas não somos um só, não vivemos sozinhos.

O equilíbrio das coisas e do bem viver,
Só virá quando sairmos do eu, e vivemos o nós.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Denguinho gostoso



Denguinho gostoso que eu gosto de ter,
Falar-me baixinho, eu amo você.
Carinho gostoso que eu quero fazer,
 Falar-te baixinho, eu quero você.
Afago perfeito que eu gosto de ter,
Acariciar-me os cabelos, com pura ternura.
Façanha loucura que eu quero viver,
Sussurrando ao ouvido, preciso do cê.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 4 de novembro de 2014

Eu amei



Amei sem medo de nada,
Nada que me convença que não.
Que não te veja como você é,
Uma mulher que merece ser feliz.

Amei nos meus defeitos,
Talvez o pior deles seja o meu ciúme.
Mas como amar e não senti-lo?
Não, não é desconfiança, mas a dor da distancia.

Amei e não posso negar,
Mesmo que você queira.
Pois quando é verdadeiro,
Deixa marca que não se esqueça.

Amei com todas as forças,
Ainda que tudo tenha chegado ao fim.
Mas não posso deixa de ser eu,
Ainda assim ficará este amor em mim.

Amei e amo e aqui reconhecendo minha culpa,
Mesmo sendo precipitado.
Eu te amei sim, mas não quero ver você infeliz,
Então deixo tudo no silencio.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.