quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Diga Sim

Diga sim aos sonhos,
Pois sem eles não construímos nada.

Diga sim as lutas,
Pois sem elas não valorizamos nada.

Diga sim a força,
Pois sem ela não conquistamos nada.

Diga sim a Deus,
Pois sem ele não somos nada.

Diga sim aos sorrisos,
Pois sem eles não vermos nada.

Diga sim as pessoas,
Pois sozinho não seremos nada.

Diga sim as flores,
Pois sem suas cores não fazemos nada.

Diga sim a vida,
Pois sem ela o tudo vira nada.

Diga sim a você mesmo,
Pois sem você o mundo não é nada.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.

Obs:

Caro leitor e leitora cada um dos itens acima esquadrinhados nesta poesia, São os meus mais sinceros votos para cada um e cada uma de vocês neste ano de 2016. Espero que no mesmo eu possa ter o prazer da sua companhia. Que DEUS abençoe a todos...

Joabe o Poeta.


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Um eu e você

Um poema para escrever,
Um sorriso para lhe oferecer.
Um momento para descrever,
Um encontro para te conhecer.

Um abraço para te receber,
Um buquê para te convencer.
Um beijo para nos aquecer,
Um sonho para juntos viver.

Um olhar para nos enlouquecer,
Um tocar para nos pertencer.
Um sentir para nos envolver,
Um amor para sempre querer.

Uma cama para nos acolher,
Uma frase de amor para dizer.
Uma loucura para te ter,
Nós dois para nunca esquecer.

Uma noite para doar e ter prazer,


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Índia linda

Meu amor não chore,
Você é forte.
Não se abata,
Seja guerreira valente.

Olhe ao seu redor,
Lute sem medo.
Tudo será belo,
Acredite no amor.

A dor logo passará,
É só acreditar.
Sozinha não estará,
Volte a sonhar.

Sorria e encante,
Preciso do seu sorriso.
Vamos enfrente,
Pois estarei contigo.

Seja como a queda d’água,
Serena e constantes
Seja como o redemoinho,
Forte e imponente.

Seja como as flores,
Atraentes e perfumadas.
Seja como o céu,
Límpido e luminoso.

Seja a sua natureza,
Fera e mãe.
Seja a índia bela,
Alegre e feliz.

Seja você, apenas você.
Mulher guerreia,
Mãe protetora.
A índia sem medo e linda.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Falando em verso

Eu sou um louco,
Mas de uma loucura boa.
Sou do tipo que sinto,
E neste sentir a mente voa.

Falo aqui em versos,
Para apenas dar uma resposta.
A você amigo entre diversos,
Companheiro e grande poeta.

Eu agora reconheço,
Que as palavras são nossas.
Mas o sentido é distinto,
Expressa de uma só forma.

Quanto ao meu pensar,
Eles são cristalinos.
Como a agua do mar,
Que são vitelinos.

Mas de uma coisa te garanto,
Eles são a minha forma de ser.
E por isso neste mundo existo,
Nunca serei a eles ingrato.

Então amigo querido,
Não precisa temer.
Abra na face o sorriso,
Pois admiro você.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Súdito

Hoje estou me sentindo carente
Precisando de um abraço apertado
De olhar nos olhos intensamente,
E sem medo algum num beijo
Viver a cada segundo essa paixão.

Queria espantar para longe a solidão
Queria te ver mesmo assim de longe
Ter a certeza que ainda pode dar certo,
Queria que soubesse que ainda sou eu
O súdito a espera do sinal do seu amor.

Mas a minha alma reclama a sua falta
O meu coração se debate nesta tristeza
A minha angustia se intensifica e ganha vida,
O meu corpo oscila com as minhas emoções
Ora quente te sentindo, ora gela pela sua ausência.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O Amor

O amor amado,
Amor largado.
Ah amor,
Amor enganado,
Amor não pensado.

E quem disse que se pensa,
Quando se está amando?
Ah amor inconsequente,
Amor amalucado.

Amor safado e sem vergonha,
Amor sem pudor e gostoso.
Ah como gosto deste tipo,
Ah como quero este amar.

Huuuum! O amar,
Bons momentos.
Emoções gostosas,
Maluquez a dois.

Endoidecido nos atos,
Liberto no tocar.
Ímpar no sentir,
E unicamente só nós.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Onde está

Onde está o seu olhar?
Onde está o meu amor?
Onde está o seu sorriso?
Onde está onde está?

Saiba que de ti eu preciso.
É só você que eu quero.
Só contigo me sinto bem.
Saiba disso, saiba disso.

Pra quem eu tenho que gritar?
O que eu tenho que dizer?
Que prova eu tenho que te dar?
Pra quem me diga, pra quem?

Para as estrelas que me ver chorar.
Para o luar que me acompanha.
Para o mar que senti o que eu sinto.
O mar, somente o mar.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Definindo-me

Sou um ser teimoso
Se eu não fosse,
Talvez aqui não estivesse
Mas aqui estou.

Sou sem vergonha
Se eu a tivesse,
Talvez vivesse escondendo-me
Mas não me escondo.

Sou imperfeito
Se eu não fosse,
Talvez eu estivesse no céu
Mas sou um mortal terráqueo.

Sou um amante
Se assim não fosse,
Talvez não falasse tanto no amor
Mas falo porque sou fruto do amor.

Sou um ser louco
Se eu louco não fosse,
Talvez logo me engaiolasse
Mas sou um poeta louco.

Mas este sou eu:
Um ser teimoso
Sou um cara sem vergonha,
Um amante imperfeito e louco,
Mas tudo isso me faz ser eu.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Gosto de ser quem sou

Gosto de viver a vida,
Sem medo.
Falando meus versos,
Segredos.

Gosto de romper barreiras,
Em tudo.
Talvez as minhas próprias,
São fortes.

Gosto de ser quem sou,
Sem degrado,
Vou em busca do que,
Eu quero.

Gosto do desconhecido,
Pois com ele aprendo.
Sem qualquer preconceito,
Vivo a vida com peito.

Gosto de existir assim,
Desprendido de conceitos.
E com a modéstia que há em mim,
Vou vivendo e fazendo o que gosto.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 3 de novembro de 2015

O clamor de um poeta

Eu quero viver um amor,
Viver de verdade.
Eu quero sentir seu calor,
Tê-la sem maldade.

Quero você sempre linda,
Mesmo por alguns minutos.
Te quero aqui minha vida.
Para sonharmos juntos.

Quero sentir os seus lábios,
A caminharem sobre os meus.
Quero viver em seus sonhos,
Entrega-me aos braços teus.

Quero que seja meu mundo,
E descubras os segredos meus.
Deste pobre poeta moribundo,
Que sonha em desvendar os teus.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Acabou

Não sei onde estou,
Perdi meu chão.
Não sei o que sobrou,
Apenas desilusão.
Não sei mais o que sou,
Sangrou o meu coração.
Não sei para onde eu vou,
Estou sem direção.
Não onde ficou,
Aquele amor e aquela paixão.
Quero saber o que deixou,
Ah a cruel solidão.
Na minha face uma lágrima rolou,
O meu mundo acabou.
A minha voz se calou,
Por causa da sua ingratidão.
A luz se apagou,
Porque tudo acabou.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


sábado, 17 de outubro de 2015

Quando a gente sente

Quando a gente ama,
Tudo fica belo.
Tudo é magico,
Quando a gente ama.

Quando a gente quer,
O nada não existe.
A cama fica quente,
Quando a gente quer.

Quando a gente faz,
A loucura fica viva.
O desejo vem a tona,
Quando a gente faz.

Quando a gente sente,
O nada vira tudo.
A vida tem sentido,
Quando a gente sente.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


sábado, 10 de outubro de 2015

Ser criança

Ser criança é criar seu próprio mundo,
Dentro de outro desconhecido.
Ser criança é dar cada passos,
Sem medo do certeiro e dolorido tombo.

Ser criança é ver sentir e acreditar.
É brincar mesmos com vontade de chorar.
É o olhar nos olhos e as lágrimas secar.
Ser criança é pular gritar e se lambuzar.

Ser criança é dormir e acordar sonhando,
É ser herói num planeta sem dono.
Ser criança é colorir com flores seus sonhos,
É viajar pelas galáxias do seu desejo.

Ser criança é ver um tesouro,
Num simples e doce brinquedo.
É trocar um abraço por um beijo,
Ser criança desvendar os segredos.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Saudade – 3

Saudade quando dói,
Machuca a alma.
Saudade quando feri,
Arrebata a calma.

Saudade silenciada,
Vira tormento.
Saudade sufocada,
Mata sonho.

Saudade quando chora.
As lágrimas gritam.
Saudade quando demora.
As noites gelam.

Saudade vivida,
Nas lembranças.
Saudade escondida,
Nas esperanças.

Saudade quando vem,
Mexe com os sentimentos.
Saudade quando tem,
Reflexos dos bons momentos.

Saudade guardada,
Lá no fundo.
Saudade sentida,
Em segundo.

Saudade quando dorme,
Anestesia o coração.
Saudade quando forte,
É grande a paixão.

Saudade ardente,
Queima o corpo.
Saudade insistente,
Vira louco desejo.

Saudade quando louca,
Expulsa a razão.
Saudade quando boa,
Alimenta a emoção.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Tão só

Tão só,
Me sinto nos meus versos.
Tão só,
Esperando por seus beijos.
Tão só
Começo tudo a escrever.

Tão só,
Foi assim que tu me deixasse.
Tão só,
Ficou foi como tu quisesse.
Tão só,
Assim ficamos sem querer.

Tão só,
Assim ficasse sem mim.
Tão só,
Longe, muito longe enfim.
Tão só,
Que viemos a nos perder.

Tão só,
As lagrimas de cetim,
Tão só,
Os meus sonhos sem ti.
Tão só,
Vivo aqui a me debater.

Tão só,
Eu louco assim te amei
Tão só,
Aqui eu sempre fiquei.
Tão só,
Não quero mais viver.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Os meus anjos e demônios

Os meus anjos:

Eles ficam ao meu redor.
Transbordam felicidade,
Não permite me ver tristes.
Eles aqui estão sempre.
Transpiram sensualidade,
Solidão aqui não existe.

Os meus demônios:

São todos os amores adormecidos,
São os gelos da escuridão.
São os meus sufocados desejos,
São as dores do coração.
São as inconstâncias destes medos,
É essa minha agitação.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O caminho

Dou passadas ao vento,
Na leveza do pensamento.
Querendo em silencio,
Trilhar um caminho.

E assim eu sigo,
Na confusão dos medos.
Escondo os lamentos,
Onde guardo os degredos.

E no tempo vou andando,
Distribuindo momentos.
Vivendo a cada segundo,
Antes do esquecimento.

A vida gira no andamento,
Do correr do tempo.
Marcando no firmamento,
Os acontecimentos.

Vou as horas seguindo,
Na razão do contentamento.
E logo vou descobrindo,
Os rastros do meu caminho.

Se é certo ou incerto,
Com isso não me preocupo.
Vou assim me permitindo,
Na roda do meu destino.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


domingo, 6 de setembro de 2015

Quero te fazer

Quero fechar a porta do quarto,
Só para te ver toda provocante.
Quero te ver assanhada e louca,
Só para me deixar assim doido.

Quero te fazer sentir dominando,
Só para depois ser domada.
Quero te fazer endoidecida gemer,
Só para alimentar o meu desejo.

Quero sussurrar aos seus ouvidos,
Tudo aquilo que queres fazer.
Quero me entregar sem pensar,
Só para satisfazer o teu ego.

Quero te amar como um louco,
Só para te libertar como fera.
Quero que na cama me guie,
Só para me revelar teus segredos.

Quero provar da sua manha,
Quando minha pele fere.
Quero provar do seu gosto,
Quando meus lábios te assanha.

Quero dormir no teu êxtase,
Para em teus sonhos ficar.
Quero te fazer meu mundo,
Para sempre ter aqui você.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Bate coração

Bate coração ingrato,
Machuca este meu peito.
Chora coração sufocado,
Revele todos os segredos.
Berra coração cansado,
Joga fora os fracassos.

Bate coração ligeiro,
Por favor, não fique parado.
Bate coração sem dó,
Mais não me deixe no sufoco.
Bate coração compassado,
Pois meu peito já está apertado.

Bate coração insistente,
Não ver se esta alma está doente.
Bate coração contagiante,
Não sente que eu estou carente.
Bate coração intrigante,
Não chamas quem está distante.

Bate coração e me arrebente,
Assim não ficarei descontente.
Bate coração de repente,
Nesta caixa já demente.
Bate meu coração errante,
Esqueça de quem já ausente


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


sábado, 22 de agosto de 2015

A magia da noite de luar

É um refuljo para as almas,
Que choram seus amores.
Os abraços inesperados,
Que acolhe para si as dores.

Um lugar onde tudo e todos,
Se encontram e se perdem.
Onde os beijos são desejos,
E as caricias se misturem.

Ah a noite de luar,
Noite onde o véu é o amar.
Ah a noite de amar,
Amar sob o calor do luar.

Onde nada no amar tem explicação,
Loucuras, vontades e suspiros.
Tudo é permitido e faz a sedução,
Nosso ar e nossos segredos.

Onde o Céu se abre plenamente,
Com as estrelas a nos guiar.
Pensamentos consomem a mente,
Cenas de amor a se imaginar.

Ah noite de luar,
Noite onde o véu é o amar.
Ah noite de amar,
Amar sob o calor do luar.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


sábado, 15 de agosto de 2015

Seu perfume

Coração está carente,
A solidão aqui do lado.
Quero seu perfume,
Sentir na boca seu beijo.

Meus desejos acendem,
No deslizar suas curvas.
Os dedos sem ver tremem,
Ao desenhar suas linhas.

A mente só te procura,
Na escuridão da noite.
Ferve minha loucura,
No seu corpo quente.

Faço deste momento,
Uma linda eternidade.
Neste nosso mundo,
Cheio de cumplicidade.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Refletindo a base do filme As Sessões.

Este material cenográfico trás em sua temporalidade o tema central pelo qual vem sendo debatido - de forma ainda muito ''tímida'' - na atualidade. O filme nos mostra a ousadia de um deficiente que com todos seus conflitos internos e externos, assim como as barreiras físicas e ideológicas. Corajosamente ele sai em busca de algo que lhe era desconhecido: a capacidade de amar e ser amado, a capacidade de fazer sexo no seu sentido mais profano e romântico.
A grande problemática dessa descoberta, situa-se no universo dos conceitos culturalmente constituído e concebido apartir de normas de padrão de normatização, tudo que não se enquadra dentro dela é anormal e desconsiderado é tido como incapaz de fazer parte da normalidade. E essa visão gera estigma – negativação do ser apartir da sua anormalidade – e a internalização deste estigma gera o preconceito – que é um prejulgamento daquilo que se ver no externo desconsiderando o interno – que tende a normalizar o anormal ou a eliminá-lo. Como nos normalizar?
Sexo e o sentir prazer, para além de ser vida e ser inerente ao ser vivo racional e irracional. É uma das formas de ser e existir no mundo, é também uma forma – e no nosso caso deficiente – de nos incluir neste mundo do qual pertencemos e fazemos parte. É de igual modo, gritarmos: também tenho direito de viver, sentir e ser sentido – amar e ser amado – por mais diferente que sejamos.
Mas para isso, temos que ter a ousadia que Mark O'Brien (John Hawkes) teve e, quebrarmos em nós mesmos as barreiras que nos impede de mostrarmos que somos gente que respiramos o ar do desejo. Temos que sair da superproteção da família e assumirmos nossas condições humana e gritar EU QUERO SEXO ou EU QUERO FAZER AMOR. Mas temos que ter consciência de que vamos enfrentar o desafio de fazer sermos visto e aceito como deficiente e que queremos ser amado como somos.
A família é o nosso obstáculo mais doloroso. Pois já nos cristalizaram nas suas psiques sob o preceito ideológico, todo um conceito de que temos que ser preservados para uma vida santa e incapaz de expressamos nossos desejos carnais por uma mulher ou homem, sendo deficiente ou normal. Então que quebramos estes tabus, que neste tempo propicio em que a liberdade de existir na sociedade assim como nossos irmãos de lutas os homossexuais, que também sofrem com preconceito.
Eu estou tendo essa ousadia de O’Briem de enfrentar tudo para me libertar, pois a ideia deste texto é para que nos ajudemos uns aos outros.Concordando ou não concordando respeitosamente com os pontos de vistas dos que os leem. Mas de nos dar a liberdade de gritarmos: SOU DEFICIENTE SIM – CADEIRANTE OU NÃO - MAS SABEMOS AMAR E FAZER SEXO.
Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


domingo, 9 de agosto de 2015

Pai

Um herói sem nome?
Um modelo sem história?
Não, pai é muito mais que isso.

Pai é um amigo nas horas difíceis,
O cara que está ali pronto a ajudar.
É também aquele cara esquecido,
Quando tudo está bem conosco.

Um chato que vive te chamando atenção?
Um fanfarão desengonçado na frente dos amigos?
Não, pai é aquele palhaço que está sempre como seu escudo.

Pai é aquele que não dorme quando sabe que você está enfermo.
O cara que faz de tudo para te ver sempre bem e feliz.
Mas também aquele velho inútil que você joga no asilo da vida.
Este mesmo velho quando jovem te deu todo o amor.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Um dia difícil

Acordei com os pensamentos confusos,
Os desejos aladados.
Fiz as coisas numa lentitude estranhas,
Com os sonhos retidos.

Fui seguindo o caminho das coisas,
A mente em redemoinho.
Fiz todo o trajeto vazio e calado,
Como um estranho.

Ora eu me questionava do porque,
Das coisas e do tempo.
Ora eu me via preso e inerciado,
Nas próprias respostas.

O tempo corria ainda mais rápido,
Recantiando meu querer.
De forma clara parecia me diminuir,
Na roda dos acontecimentos.

Mas logo tomo conta de tudo,
Na compreensão.
Ai levanto deste pessimismo,
No que eu me vejo.

Refaço todos os meus pensar,
Afastando tudo.
Reorganizo os meus desejos,
No meu eu.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 28 de julho de 2015

Meu mundo

Meu mundo
Sem teu olhar
É frio e vazio
Sem sentido.

Meu mundo
Sem sua voz
É cruel e opaco
Silencioso.

Meu mundo
Sem seu carrinho
É áspero sem cor
Sem perfume.

Meu mundo
Sem seus beijos
É sem sabor
Incolor.

Meu mundo
Sem seus braços
É inseguro
Sem calor.

Meu mundo
Sem teu aroma
E um jardim
Sem flores.

Meu mundo
Sem suas curvas
É retidão sem parada
Caminho sem direção.

Meu mundo
Sem seu corpo
É noite sem lua
Estrela sem mar.

Meu mundo
Sem sua cama
É céu sem horizonte
Escuridão completa.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


sábado, 25 de julho de 2015

Longe de ti

Longe de ti os sonhos são pó,
São sem tempo no nó.
Sem nada e razão,
Com o tudo dar voz.

Longe de ti o coração dar nó,
Faz redemoinho de solidão.
Vira furacão a saudade,
E eu me sinto tão só.

Longe de ti não passa o tempo,
Faz as coisas aqui dentro em nada.
Inerciam-se as horas,
Nas estrelas apagadas.

Longe de ti a lua chora,
Molha o caminho dos sonhos.
O sol escurece diante a falta que tu faz,
Tudo em mim fica sem sentido e só.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o poeta.


Quero um coração

Quero um coração que seja meu,
Que seja assim alegre e sincero.
Quero um coração bandido e louco,
Que seja meu único esconderijo.

Quero um coração amigo e amante,
Que me tira o folego em instante.
Quero um coração que seja meu alento,
Que não me seja indiferente e ausente.

Quero um coração que seja egoísta,
Que ele me aceite como teu.
Quero um coração manhoso,
Que seja meu cantinho aconchegante.

Quero um coração enamorado,
Que me roube o sossego.
Quero um coração que me faça bem,
Que seja um lugar bom sempre.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


Um amante retirante

Lá se vai sozinho,
Tropando as asas.
Como um passarinho.
Longe das amarras.

Perdido pelo caminho,
Sem nenhuma parada.
Pingos daquele sonho,
Em cada lágrima deixada.

Longe ele vai sumindo,
Ao romper da alvorada.
A linha vai traçando,
Da triste hora da partida.

Vai sumindo de mansinho,
Deixando chegar a noite.
Vem chegando devagarinho,
Acalentando o retirante.

Numa sede espontânea,
De vontade de amar.
Numa loucura simultânea,
Vai a se entregar.

No canto do sono,
Vai logo repousar.
Sem pensar em engano,
Segue pelo trilho a andar.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Meus momentos

Meus momentos foram vividos,
Como eles me vieram.
As vezes rápido demais,
As vezes como uma caixinha de música.

Foram momentos que valeram apenas,
Todos os riscos corridos.
foram como beijos roubados,
Doces inesperados e sem explicações.

Fui a loucura no prazer de cada um deles,
No calor das fantasias.
Fui ao fundo do mar,
Mergulhando nas ternuras de todos os lugares.

Em cada momento vivi a felicidade que fora plena,
Ainda que em outros fossem apenas segundos.
Mas foram banhados com toda intensidades,
Mesmo que um dia o tempo insista em apaga-los.

Guardo com muito cuidado as lembranças de cada instante,
E com o carinho de quem esconde um tesouro.
Deixo pela a minha caminhada os rastros de cada aventura,
Sem qualquer vestígio de arrependimento ou medo.
 
Precisei as travessuras de todas as carícias,
Deixando escorrer a fonte de toda minha liberdade.
Vesti a carapuça de um profano sem pudor,
Explorei cada palavras ditas no seu duplo sentido.

Meus momentos foram saborosos,
Como as frutas tropicais.
Que exalam sabores,
Nas vitalidades das suas cores.

Assim todos os segundos em cada horas de loucuras,
Foram esquadrinhados pelo pouquíssimo tempo.
Assim também os escondo no meu tempo,
As verdades vividas nos fechar dos meus momentos.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


sábado, 23 de maio de 2015

Um amante retirante

Lá se vai sozinho,
Tropando as asas.
Como um passarinho.
Longe das amarras.

Perdido pelo caminho,
Sem nenhuma parada.
Pingos daquele sonho,
Em cada lágrima deixada.

Longe ele vai sumindo,
Ao romper da alvorada.
A linha vai traçando,
Da triste hora da partida.

Vai sumindo de mansinho,
Deixando chegar a noite.
Vem chegando devagarinho,
Acalentando o retirante.

Numa sede espontânea,
De vontade de amar.
Numa loucura simultânea,
Vai a se entregar.

No canto do sono,
Vai logo repousar.
Sem pensar em engano,
Segue pelo trilho a andar.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 18 de maio de 2015

Transa

Quero uma transa gostosa
Numa cama cheirosa
Com uma Mulher dengosa
Quero uma boca vermelha
Com um sorriso safado
Num olha de loucura.

Quero sua mão atrevida
Em atitude desinibida
Em suave caricia
Quero toda agressiva
Sem o menor pudor
Mulher dominadora.

Quero sexo sem regras
Amar sem limite
Não pensa em nada
Só quero sexo e prazer
Ver-te logo molhada
Se debruçando cansada.

Quero sua boca sedosa
Tocando sem escrúpulo
Explorando e sendo explorada
Quero te sentir domada
Domando-me tal qual uma fera
Vendo se sentir desejada.

Quero te ver toda melosa
Com dedinho na boca
Falando besteirinhas
Quero senti-la uma moleca
Vê-la totalmente pervertida
No satisfatório e esperado gozo.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


sexta-feira, 15 de maio de 2015

A vida rosa



O que se ver nelas?
Pétalas em sedas?
O que elas exalam?
Agradáveis perfumes?

O que as tornam atraentes?
As suas variações de cores?
O que as fazem murcharem?
A inconstância do tira-las?

Não!
Elas são divina expressão do amor,
Amor de alguém por nós.
Alguém, que nos conhece como um,
Pai.

Este amor é observado em tudo:
Na agua que nos hidrata e energiza nossas células.
No ar e alimentos que nos mantêm assim vivos,
No calor do sol e na luz da lua e das estrelas.

E este amor que estamos perdendo,
Na degradação da nossa existência.
Numa crise existencial bestial,
Causado pelo egoísmo implantado pelo eu.

Veja!
As rosas seguem sua existência,
Sem nenhum murmúrio.
Elas estão belas e perfumadas,
Enquanto tiver tempo.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.