segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Tenho dito poucas vezes que eu te amo

Tenho dito poucas vezes que eu te amo.
Eu sou assim, preciso ser provocado,
Nada para mim é mais prazeroso.
Há momento que me pego pensando:
Onde andarás, o que estará fazendo?

Depois de algum tempo,
Implorando carinho.
Tudo fica estranho,
O coração fica compactado.

Passamos a nos sentir rejeitados,
Ou na pior das hipóteses, ignorados.
Uma palavra expressando desejo,
Com doçura e sinceros sentimentos;
Acalenta a alma e aquieta o peito.
Sem a necessidade de ter medo.

Vou buscando nisso uma razão,
Entre as nossas inconstâncias e vazios.
Zoando com os meus próprios degredos,
Esquecendo-me naqueles vãos momentos.
Sem ter o perdão para os meus pecados.

Queres então me consumir como um arauto?
Um ser que só quer amar e se sentir amado?
És cruel com a minha existência, os seus atos.

Eu nessa minha loucura por amar-te, sou recantado.
Um dia, não muito longe, descobrirá o que eu sinto.

Tenho ainda a insana esperança em ser amado,
És a fonte do meu prazer, o que me mantem vivo.

Ainda que me negue este seu bandido amor,
Meus sonhos viverão nesta escuridão aceso.

Onde alimento por ti, o meu maior desejo...

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Dueto Poético

De partidas e pousos

Somos de pousos e idas breves
Somos de voos e alegorias de esperas
Somos de esquecidas primaveras,
Desenhadas em fontes, mares rios.
Somos feitos de esperas e passarinhos.
Cravamos o pé na terra,
Brindamos o calor dos ninhos e partimos,
Ao encontro dos sonhos redemoinhos tênues.
Somos de navios, asas e lemes.

Somos as vontades dos desejos,
As loucuras gostosas dos sonhos.
Somos os olhares cheios de ternuras,
O querer extrapolar os sinais.
Somos os momentos proibidos,
As vaidades em quentes fúrias.
Somos tudo o que queremos,
O nada que nos impede de sonhar.
Somos o vento de uma louca paixão,
A leveza das palavras em sussurros.

Temos de flores, as nossas peles tatuadas.
Ardemos em rios, apagamos fúrias de tempestades.
Nossos corpos hoje fartos e ainda tão carentes,
Pousam em nuvens, calam em chamas.
E acendem clareiras ao tempo,
Iluminando verdades.

Autores: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta em parceria com Lia Sena – A poetisa.


As imagens que compõe este cards de abertura é composta com uma imagem do domino publico – Google – um abraço no entardecer na vertical direita e, três belas imagem na coluna a esquerda do cards do fotografo Marcelo Sena filho da Poetisa Lia Sena...


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O melhor de mim - 2

O melhor de mim?
Não está a venda.
Não se aluga.
Nem consigno.
Nem empresto.

O melhor de mim?
É para ser descoberto.
É para ser explorado.
É para ser cultivado.
É para ser conquistado.

O melhor de mim?
Não é negociado.
Não é barganhado.
Não é obscurecido.
Não é manipulado.

O melhor de mim?
Sou eu em mim mesmo.
É o meu amor doado.
São os meus sinceros atos.
É o meu melhor poema.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Dueto poético

Um verbo

Queria uma palavra,
Para um rabisco meu.
Uma que consiga,
Descobrir segredo teu.

Mas palavra, assim tão rara.
É difícil de escrever.
Uma assim, que saiba.
O que há em ti e ainda não sei.

Talvez no teu nome,
Eu encontre-a.
Numa letra que inicie,
Que diga-a.

Ou simplesmente cale.
Fale mais alto,
O aconchego de um abraço.
Ou a tua mão na minha.

Não peça-me,
Dói-me tal pedido.
Pois sinto-te,
Aqui num arrepio.

Que a palavra então consagre,
O que em nós já está explícito?
Ama-me e então descubra,
Corpo e alma a ti confio.

Tu descobriste em verdade,
A ternura que apaga essa dor.
Tu agora no nu desvendaste,
O verbo da minha vaidade “amor!”.


Autores: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta em parceria com Lia Sena – A poetisa.


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Amor sem Paixão

Não faço amor só por fazer,
Não sei brincar com o coração,
Não quero apenas só sentir prazer,
Não sei lidar com a solidão.

Quero olhar seus olhos e ver,
A dimensão dessa paixão.
Quero nos braços te acolher,
Deixar fluir nossa emoção,

Amor sem paixão...
Não é amor...
É loucura de solidão...
Amor sem paixão...
Não é amor...
É brincadeira de ilusão...

Não quero brincar de faz de conta,
Quero segurar em suas mãos.
Não quero pra você fechar a porta,
Quero sair dessa confusão.

Quero fazer parte da sua vida,
Sem te fazer perde o chão.
Já não quero mais despedida,
Quero te amar sem ilusão.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 22 de novembro de 2016

Dueto poético

Doces encontros

Nas correrias dos nossos momentos,
Percebemos tão pouco as coisas.
Seria para aquele instante.
Buscamos em direções erradas,
Aqueles maravilhosos contentamentos.
Dos doces encontros.

O quanto espero perdi a conta,
Talvez não aconteça nesta vida.
Eis que tenho saudades daquilo,
Que nunca vivi, mas posso te ouvir.
A voz que compartilhar sua história,
Conheço o teu sorriso.

História que guardam tantos sorrisos,
Momentos calados, sentimentos em sangria.
Confusa essa verdade.
Mas por tantas loucuras e insanas agonias,
Que as vezes escondo meus risos.
Mas não por maldade.

Não escondas de mim,
Teu sorriso largo, sincero.
É tudo que preciso,
Para que meu verso tenha vida,
Pois te amo, apesar.
De tantos pesares.

Aguarde pelo devido tempo,
Pois só ele esquadrinha as horas.
Não se aflija no momento.
Vivamos somente do agora,
E contemplamos o firmamento.
Não se apresse e espera.


Autores: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta com parceria de: Luiza Senis – a poetisa.


terça-feira, 15 de novembro de 2016

Dueto Poético

Desilusão

Em se tratando de amor,
Combinei com o coração.
Para ele não sentir dor,
E nem sofrer desilusão.
Para ele ser observador,
E não cair em tentação.

Mas esse surdo coração
Se fez de desentendido
Se tomou todo de amores
Sucumbiu à belas palavras
Enfeitando-se de ilusões.

E por conta da sua teimosia,
Acaba assim dilacerado.
Deixando-me nesta agonia,
Os seus pedaços juntando.
E até que entre em sintonia,
Vou aqui sofrendo calado.

Entre a razão e a emoção
Totalmente fragilizado
Lutando pela sensatez
Querendo explodir
Misturando sussurros e gritos
Meu sofrido coração
Resolve bombear meu sangue
E esquecer que sabe amar.

Pois não aguento mais,
Recompor os seus cacos.
Pois não suporto mais,
Vê-lo em estilhaços.
Pois nunca jamais,
Seja do amor um palhaço.

Autores: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta
Em parceria com Carmen Jara – A Poetisa.




terça-feira, 8 de novembro de 2016

Aaah amar você...

Aaah amar você é bom demais, é uma loucura gostosa.
Amar você me satisfaz.
Amar você me faz viver,
Aaah amar você é caminhar por entre as estrelas.

Aaah como é bom amar você, é como ser eu em tudo.
Amar você é tudo, e de tudo ruins esquecer,
Amar somente você é mergulhar no mar.
Aaah amar você é me sentir um Deus e brincar com o infinito.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 1 de novembro de 2016

Deixe eu te falar a verdade

Não fui formado nas exatas,
Por tanto não dou a mínima para os números.
Não me dou bem com a falsidade,
Porem não me engano e nem me iludo.

Não tenho medo de falar,
Pois quando falo, digo o que penso.
Não me escondo nos batidores,
Pois isso, são exclusivamente para os fracos.

Fui formado nas humanas,
Por isso valorizo o qualitativo.
Gosto de saborear a essência,
Por que nela eu consigo o belo.

Fui aprendendo - e ainda aprendo - na vida,
Que tudo que não for verdadeiro vai embora.
Gosto de cultivar ''flores'' pois elas, apesar dos espinhos,
Expressa em verdade, todas as suas coloridades.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Lembranças

A cada lembrança que me molha,
Na lucidez de cada hora.
Trás saudade de outrora,
Na limpidez de todas as lágrimas.

Nesta dor que nunca passa,
Nada faz cessar.
Deixam marcas,
Aqui no tumultuoso pensar.

Onde as raivas logo se misturam,
As essas lágrimas.
E aqui não cessa,
Essa angustia que se transfigura.

Fortifica-se e queima a saudade,
Neste frio silencio.
Mas o acalento,
Com os segundos de serenidade.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe poeta.


terça-feira, 18 de outubro de 2016

A minha dor

A minha dor.
Essa coisa ruim,
Que só eu sinto.
Isso é fato.

Ela corrói por dentro,
A deixa-me estafado.
Ela vive a me incomodar,
Até tira-me o rumo.

Essa minha dor.
Ela é ingrata,
Não tem dó.
Se deixar, mata.

Mas eu vivo a esconder,
Deixo a mim mesmo o sofrer.
Escondido para ninguém ver,
Essa dor de amar sem ser.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 11 de outubro de 2016

A lua lá longe

A tarde vai cedendo,
Com o sol em retirada.
Nas ruas o movimento,
De gente apressada.

As estrelas lentamente,
Logo vem brilhando.
E o sereno da noite,
Ao escuro anuviando.

A noite vem chegando,
Sempre acompanhada do luar.
As horas vão passando,
No relógio segundos a girar.

E a lua lá longe aparecendo,
A noite a acalentar.
Um nome vem se alojando,
Em meu pensar.

Nome de alguém que amo,
Que me deixa atordoado.
Nas madrugadas a chamo,
Com o coração acelerado.

Envolvo-me ao sono,
De um amor sonhado,
Que um dia seja dono,
Assim serei lembrado.

Por um amor que amei,
E nunca fui amado.
Aquele beijo que roubei,
No lábio tatuado.

E assim termino meu verso,
Neste exato instante.
Deixando palavras ao vento,
Com a lua lá longe.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Danadura

Quebrei o copo,
Na parede da hipocrisia.
Abrir um buraco,
Na cortina da ignorância.

Vi cair a mascara,
Do insolente egoísmo.
Arranquei a presa,
Do cético individualismo.

Joguei logo fora,
A cesta da arrogância.
Desfiz sem demora,
Da tal de inconstância.

Afirmei a sinceridade,
Nesta insistência.
Na honestidade,
Exercito a paciência.

Por falar a verdade,
Sou logo mal taxado.
E assim sem vaidade,
Vou sempre existindo.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 27 de setembro de 2016

Dueto poético - Gentileza.

Te chamei caro poeta
Vamos no verso descrever
Um pouco o porquê de ser gentil
Tão pouco praticado
Dizem ser virtude do passado.

Dizem ser virtude do passado,
Querido companheiro de verso.
Porem muitos confunde essa virtude.
Não se trata de obrigação ser gentil,
Mas é uma vontade instantânea e vil.

Ser gentil é nossa condição
Todos deveriam entender
Que troca de gentileza, deixa.
A vida mais suave e colorida
Porque faz parte da vida.

Ser gentil é – sim – nossa condição,
Assim como ser livre para demonstrá-la.
É como o amar de coração aberto.
As cores são livres, ora leve ora ofuscante.
E o discordar também nos engrandece na vida.


Autores: Everaldo Lisboa & Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 20 de setembro de 2016

Quarteto de quadras

Fechei as minhas pálpebras,
Para os meus sonhos chegar.
Logo o sono veio-me acalma,
Mas o sol entrou a me despertar.

O amor me pegou,
E eu me pus a calar.
Pois tão forte me veio,
Que não pude suportar.

Quando em ti,
Me pego logo a pensar.
Eu desejo-te aqui,
Como a onda quer o mar.

E o dia vai passando,
Com essa dor a incomodar.
E eu fico ao relento,
Com ânsia de aqui te amar


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 13 de setembro de 2016

Desespero

Meu Deus,
Veja a minha dor.
Afaste de mim essa raiva,
Antes que ela vire rancor.

Senhor meu pai,
Acalme esse meu peito.
Tranquilize o meu coração,
Antes que ele se petrifique.

Meu pai,
A minha alma está doente.
Tire de mim essa angustia,
Antes que ela me consuma.

Senhor Deus,
Já não suporto mais.
Afaste de mim este desespero,
Antes que seja tarde demais.

Pai, meu senhor,
Mostre-me a minha culpa.
Pois não consigo entender,
O porquê de tanta dor na face.

Pai, essa dor,
Mata-me a cada vez.
Eu busco por resposta,
Não encontro nem vestígio.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 6 de setembro de 2016

Dialogo mudo

Sentei-me na poltrona dos meus pensamentos,
Observei as paredes ali nuas.
Virei-me para os solitários e silenciosos cantos,
Buscando recordações suas.

Deixei pairar no ar os meus chulos lamentos,
Pelas brechas das noites escuras.
Fechei meus olhos longe dos contentamentos,
Guardando apenas as loucuras.

Fiz-me ali diante aquele desalento momento,
Num lugar estranho e frio.
Nada ali depois de ti tinha o mesmo encanto,
Sem o brilho do seu riso.

Nada me foi tão cruel e estranho,
Como a penumbra da dor.
Ali num lugar nulo e enfadonho,
Sem vida e sem cor.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 30 de agosto de 2016

Ela

Soneto de quatro:

Eu a procuro sem vaidade,
Numa única verdade ou
Num pedacinho de sonho.

Eu procuro descobri-la,
Num beijo estranho ou
Numa pequena frase.

Eu quero senti-la,
Num abraço apertado ou
Num olhar desatento.

Necessito senti-la,
No calor dourado do sol ou
No prateado véu lunar.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 23 de agosto de 2016

Meu eu

Minha razão indaga: quando?
Minha subjetividade exclama: espera!
Minha alma implora: venha.
Minha ansiedade observa: quem?!

O meu eu pede: eu quero.
O meu desejo deseja: calma.
O meu ser procura: você.
O meu mundo é: nós dois.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 16 de agosto de 2016

Trocadilho

Não se aflige coração.
Pois essa dor que te incomoda,
É a companheira solidão.

Não se acomode solidão.
Pois o lugar que tu procura,
É onde mora a ilusão.

Não se alegre ilusão.
Pois o crime que me acusa,
É de viver essa paixão.

Não se acostume paixão.
Pois o lugar que tu ocupa,
É o meu pobre coração.

Não se desespere coração.
Pois o amor que tu espera,
Logo segurará a sua mão.


Autor: Joabe Tavares Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 9 de agosto de 2016

A gaiola

A loucura é uma gaiola,
A liberdade é uma gaiola.
A verdade é uma gaiola,
A vontade é uma gaiola.
A vaidade é uma gaiola,
A natureza é uma gaiola.

O amor é uma gaiola,
O medo é uma gaiola.
O desejo é uma gaiola,
O prazer é uma gaiola.
O querer é uma gaiola,
O egoísmo é uma gaiola.

A loucura é uma liberdade,
Que te trancará numa gaiola.
A verdade é uma vontade,
Que te levará a uma gaiola.
A vaidade é sim natural,
Que produzirá uma gaiola.

O amor é um medo,
Que será uma gaiola.
O desejo é um prazer,
Que virará numa gaiola.
O querer é um egoísmo,
Que acabará numa gaiola.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

O pássaro da minha alma

O pássaro da minha alma,
É livre como o vento.
Nos momentos em versos,
Nos pensamentos em canto.

Pássaro que voa e revoa,
Sobre meus sentimentos.
Liberta o meu sorriso,
Na fonte do meu desejo.

Pássaro que pousa,
Entre as flores.
Nas perfumadas pétalas,
Das minhas paixões.

O pássaro da minha alma,
Busca um ninho sem dor.
Colorido com folhas de alegria,
Num louco e forte amor.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

*Elisa Flor

UAUUUU!!! QUE COISA LINDA FOI ESTE SARAU GENTE...ESTOU SEM PALAVRAS. QUANTAS INSPIRAÇÕES NUM TEMA TÃO SIMPLES!___ BELÍSSIMOS POEMAS. ESTOU MUITO FELIZ PELA INTERATIVIDADE QUE HOUVE ENTRE OS POETAS! PARABÉNS À TODOS!!! (...)
Bem, ficou muito clara a votação, primeiro, segundo e terceiro lugares. O primeiro lugar vai para o poeta Joabe Tavares de Souza, com o poema " O pássaro da minha alma", o segundo lugar para a poetisa Lace Luiza, com o poema " Pássaros marfins", e o terceiro lugar para a poetisa " Versos Rimas da Alma, com o poema " A menina que roubava sonhos"... parabéns poeta e poetisas!!! VII Sarau do grupo " Poetas dos Quatro Cantos da Terra" https://www.facebook.com/events/1663711627285485/permalink/1665685613754753/?notif_t=event_comment_follow&notif_id=1470023300038408


terça-feira, 26 de julho de 2016

Meu soneto

Aaaah este meu jeito bom de ser,
Este coração bobo meu.
Aaaah esta loucura por amar,
Essa sangria pelo teu.

Aaaah este palhaço esquecido,
Este sorriso que entristeceu.
Aaaah este poeta desesperado,
Este amor que adormeceu.

Aaaah este louco amalucado,
Neste jeito abilolado de querer.
Aaaah este amante apaixonado,
Nesta ânsia de um dia te pertencer.

Aaaah este medo de te dizer,
Que eu não suporto este desprezo seu.
Aaaah esta poesia a gritar,
Que exprimi todos os desejos meus


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 19 de julho de 2016

Tenha coragem

Tenha coragem de dizer que ama,
Não se escoda atrás da insegurança.
Lute pelo que você quer e sente,
Não use como desculpa o medo.

Tenha coragem de olhar nos olhos,
E deixar o momento conduzir seus atos.
Abrace mesmo que haja recusa,
Não se entregue a sentir culpa.

Tenha coragem com as palavras,
Deixe que nelas seus sentimentos fluam.
Se liberte nos seus impensados atos,
Não os entreguem aos cansaços.

Tenha coragem deixe o coração falar,
Não o prenda no seu silencio.
Se desgarre da timidez,
E se entregue ao amor.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 11 de julho de 2016

Mensageiro noturno

Sereno brisa fria do entardecer,
Leve noticias minhas a quem amo.
Antes que eu venha a enlouquecer,
Diga a ela que estou de amor sofrendo.

Sereno vento umedecido,
Sopre ao ouvido daquela.
Diga que esta queimando,
Essa louca paixão por ela.

Sereno da madrugada,
Traga-me aquele beijo.
Nesta noite enluarada,
Quero queimar de desejo.

Sereno mensageiro noturno,
Apague logo as lágrimas.
Deste poeta moribundo,
Que vive de camas em camas.

Sereno não deixa que nela se apaguem,
As minhas doces e loucas lembranças.
Pois juro serei dela e de mais ninguém,
Ver se de mim por favor se compadeça.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 5 de julho de 2016

Olha a chuva

Olha a chuva,
Chuva para um vinho.
Chuva de carinho,
Olha a chuva.

Sinta a chuva cair,
Chuva de prata.
Chuva de lágrima,
Sinta a chuva cair.

Cheire a chuva,
Chuva perfume da terra.
Chuva fragrância de vida,
Cheire a chuva.

Deixe a chuva escorrer,
Chuva que lava a alma.
Chuva que trás calma,
Deixe a chuva escorrer.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 28 de junho de 2016

O vento dos meus sonhos

Ainda que as velas dos meus anos se apaguem,
Com o soprar dos meus desalentos.
Agarrarei com toda essa destemida coragem,
No vento de todos os meus sonhos.

Ainda que a vida me surre sem escrúpulo,
Arrebatando-me as esperanças,
Buscarei refugio no vento dos meus sonhos,
Para que a loucura não me alcança.

Ainda que os meus desejos se petrifiquem,
Na ausência do sincero amor.
Farei em mim mesmo o meu colorido arem,
Para este vento me levar onde for.

Ainda que os meus versos se apaguem,
Nas linhas do majestoso tempo.
Ficaram os meus vestígios na folhagem,
Balançada pelo vento destes sonhos.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 21 de junho de 2016

Quando tu chegares

Quando tu chegares,
Não me venha como sustos.
Abrace-me forte,
E absorva o que eu sinto.

Quando tu chegares,
De mim não se esconda.
Olhe-me incessante,
Num olhar que me prenda.

Quando tu chegares,
Ama-me apenas.
Sinta em sabores,
Os beijos que a chama.

Quando tu chegares,
Não, não se esquiva.
Apenas se entregue,
E não se arrependa.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 14 de junho de 2016

Ontem eu fui, hoje eu sou.

Ontem, eu fui o que a vida me permitiu ser.
Fui, o que eu pude no tempo e no lugar que foi meu.
Fiz, o que as circunstancias me ampararam fazer.
Ontem, não me esquivei de nenhum sonho meu.

Hoje, eu sou o que quer o meu coração.
Sou, o que a minha existência me cobra.
Sou, o amante de um amor em solidão.
Hoje, eu deixo que a asa da alma se abra.

Ontem, foi tão pequeno para o meu tudo.
Quis tanto, mas fiz o que me coube.
Quis talvez, muitos mais das horas e segundos.
Ontem, o nada sobre mim soube.

Hoje, termina me guiando com leveza.
Sou, o que o meu pensamento resenha.
Sou, sem medo do que eu ainda seja.
Hoje, se finda como o meu eu desenha.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 7 de junho de 2016

Quando se for

Quando se for,
Não se esqueça.
Apenas me deixe,
Que eu fico.

Quando ligar,
Não fale.
Apenas me esqueça,
Que eu sinto.

Quando me ver,
Não me toque.
Apenas ignore,
Deixe que eu chore.

Quando lembrar,
Não me procure.
Apenas se esconda,
Que eu sigo enfrente.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Mais ou Menos

Mais um troféu para o capitalismo,
Mais aquecimento para o planeta.
Mais produção de gás carbono,
Mais alguns centímetros no buraco negro.

Menos produção de oxigênio,
Menos ar limpo para respirar.
Menos abrigos para os animais,
Menos verde no planeta terra.

Mais grito de socorro,
Mais leitos de hospitais ocupados.
Mais catástrofes no globo anunciada,
Mais riquezas para os barões.

Menos felicidade no mundo,
Menos variações de espécies.
Menos paz entre os homens,
Menos amor a vida.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Saia sem rumo

Viva sem medo,
E seja feliz sem vergonha.
Aprenda a valorizar o que é seu,
E não deixe nada escondido.

Saia sem rumo,
Não se importe com os passos.
Seja forte no cair,
E levante com suavidade.

Se entregue aos momentos,
Pois eles são calculados pelo tempo.
Quando o nada dá sinal de vida,
É por que a sua ausência é capitada.

E tudo que era para ser,
Simplesmente não acontece.
Fica o questionar das coisas,
Num universo de arrependimento.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.

terça-feira, 17 de maio de 2016

A que preço

Querem me enganar,
Manipular minha mente.
Obstruir meu pensar,
Como criança inocente.

Querem o meu sangue,
Para seus bels prazeres.
Fazendo em mim saque,
Dos meus deveres.

Querem egoísta me roubar,
A começar pela mentalidade.
Quem foi capaz de ensinar,
Essa tal insana maldade?

Querem de volta o caos.
Fome, dor e miséria.
Deixando-me faltar o pão,
Para a sua luxuria.

Querem me ter como escravo,
Para bancarem suas loucuras,
E sabem bem a que preço,
E por isso pagarei muito caro.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.



terça-feira, 10 de maio de 2016

Essa Raiva

Essa raiva que eu sinto,
Não deixa nada em mim quieto.
Ela me cala aos poucos,
Estafa meus sentimentos.

Essa raiva que me incomoda,
É fruto da minha racionalidade.
Faz louco o meu pensar,
Afasta o tentar para longe.

Essa raiva do seu egoísmo,
Da minha insistência em amá-la.
Faz de mim tão pequeno,
Na sua insolente ausência.

Essa raiva ainda me prende,
Sufoca os meus desejos.
Ela simplesmente me esconde,
Atrás de alguns momentos.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


terça-feira, 3 de maio de 2016

O que seria pior

Eu não sei o que é pior:
A vontade de te amar
Ou a loucura que você me faz?

Mas eu assumo, sou doido por ti.
Se for para fica longe de você,
Prefiro cerrar os meus olhos para sempre.

Por que assim me isento dessa dor.
Que me tira o sossego,
E atormenta o meu pobre coração.

Por que assim não me verá sofrer,
Será feliz com o seu novo amor.
E eu ficarei no seu passado como lembrança.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


terça-feira, 26 de abril de 2016

Ande comigo

Ande comigo de mãos dadas,
Sinta o calor dos meus sonhos.
Explore como lhe convier,
A ternura do meu prazer.

Abrace-me sem qualquer pudor,
Caminhando pelos meus desejos.
Amarra-me com o calor dos seus beijos,
Sinta-se viva na loucura deste amor.

Alimente-me com a sua boca,
Nesta ansiedade de te amar.
Refaça-se na minha carência,
Permitindo-me te tocar.

Não se sucumbe ao medo,
Liberte-se nas nossas vontades.
Dome-me nos seus braços,
Aprisiona-me nas suas vaidades.

Não me esqueça no tempo,
Tenha-me nas suas insanidades.
Sudifique-me no seu mundo,
Faça-me essas suas beldades.


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.


quinta-feira, 21 de abril de 2016

O tempo de um amor

Fui no seu tempo,
O que me permitiu ser.
Queria ir mais além,
Talvez tudo aconteceria leve.

Seria eu o mais fiel dos amantes,
Com todas as certezas que coube.
Mas o seu entorno talvez foi mais forte,
Que o tempo que me consumiu em você.

Assim ficamos refém de nós mesmos,
Eu no meu medo de extrapolar e te perder.
E você não deu a esse amor,
O devido designo no seu tempo.

Mas o tempo de um amor verdadeiro,
Jamais passa quando ele não atinge seu clímax.
O tempo o camufla para mantê-lo vivo,
 Para que o dia deste amor no tempo ser torne.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


sábado, 16 de abril de 2016

Defendendo a Democracia

Eu não sou gringo eu sou brasileiro, eu não quero fome quero meu estado de direito, eu não quero golpe quero que o meu voto e a minha soberania seja valida e respeitada, eu não quero um retrocesso quero a continuidade da democracia e do estado democrático, por tudo isso, NÃO VAI TER GOLPE!!!!!!!!!!

Convoco a todos que sabe o que é a igualdade democrática de direito a unir nessa luta contra o golpe a democracia a compartilhar e a gritar numa só voz: NÃO SOMOS MARIONETE NÃO VAI TER GOLPE!!



terça-feira, 12 de abril de 2016

O povo brasileiro!

Deveria se envergonhar,
De se deixar se manipular.
Deveria sim gritar por justiça,
Mas sair da mídia golpista.

Deveria ao menos fazer o exercício,
De parar e se olhar no espelho.
Deveria tirar as mascara novelística,
E se atentar para os fascistas.

Deveria observar o seu passado,
E ver o que a sangue foi conquistado.
Deveria questionar sempre os fatos,
E não aceitar tudo pronto e calado.

Deveria ocupar o seu espaço,
Onde ele se ausenta no dia a dia,
Deveria sim fazer barulho,
Mas com verdade e sem falácia.

O povo brasileiro!


Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.