segunda-feira, 31 de julho de 2017

É bem assim que a vida é

É bem assim que a vida é.
É como uma estrada,
Com curvas e retas.
Mas é bem assim que é.

Ela as vezes pode vir,
Com buracos e atoleiro.
Ela assim também vem,
Com subida e decida.

É bem assim que a vida é.
É como uma tempestade,
Totalmente devastadora.
Mas é bem assim que é.

Ela as vezes pode vir,
Plenitudemente longa.
Com as bordas floridas,
Calmamente sentida.

É bem assim que a vida é.
É uma grande aventura,
Com momentos variáveis.
Mas é bem assim que é.

Ela as vezes pode vir,
Colorida e bem suave.
Fazendo das noites,
Instantes inesquecíveis.

É bem assim que a vida é.
Um grande aprendizado,
De todas as coisas vivíveis.
Mas é bem assim que é


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.´


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Este povo Brasileiro

Este povo sofrido,
Ver as desgraças das suas más escolhas.
Este povo misto,
Ver as claras as gargalhadas dos canalhas.

Este povo bonito,
Ver este duro descaso desordenado.
Este povo quieto,
Ver este cruel e desumano retrocesso.

Este povo calado,
Ver a degradação e a destruição do seu sofrido passado.
Este povo ironizado,
Ver pela tela o apagar dos sangues há anos derramados.

Este povo recolonizado,
Ver de mãos atadas a sua soberania do papel ser riscada.
Este povo mal falado,
Verá nas mãos de corruptos a sua gente ser escravizada.

Este povo desvalorizado,
Ver banirem as suas conquistas e seus direitos conquistados.
Este povo massificado,
Ver sua história sendo enterrada e os seus gritos sufocados.

Este povo Brasileiro.
Ver as tapas na cara por parte dos desmandos a sua ruina.
Este povo hospitaleiro,
Ver o cuspir e pisar na sua dignidade ai com a cara fina.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Um poeta chamado Bilac

Um poeta chamado Bilac

Os seus versos parnasianos,
De sentidos e rimas perfeitas.
Trouxeram alivio intenso,
As minhas tristezas e angustias.

Num momento de duras duvidas,
Quando eu alto questionava-me.
Bilac em palavras me respondia,
Nas entrelinhas das suas poesias.

Reorganizavas minhas ideias,
Acalmando meus pensamentos.
Eu um lobo rebelde na alcateia,
Escondendo meus lamentos.

No exemplo dos seus lirismos,
Dei vida aos meus amores.
Aprendi nos sentimentalismos,
A expor as duras dores.

Mas também um nacionalista,
Que defendia a nossa bandeira.
De forma bem tradicionalista,
Nas suas ideias voraz e ordeira.

Com ele me tornei um romântico,
Nos meus versos melancólicos.
As vezes sou quase simétrico,
Nos meus amores platônicos.

Deste amigo que não conheço,
Somente os seus versos e rimas.
Que sem nenhum apeteço
Já cumpriu sua longa sina.

Agora fico no meu simbolismo,
Construindo minhas poesias.
Apesar de todo este realismo,
Deste meu amigo Bilac fantasia.

Assim dou sentido a vida,
Escrevendo sempre poesia.
Assistindo a desiludida,
Nesta grande romaria.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 3 de julho de 2017

Eu gosto de te amar

Eu gosto de beijar sua boca,
Sentir sua língua vasculhar a minha.
Eu gosto de sentir seus lábios,
Com desejo e loucuras tocarem os meus.

Eu gosto quando seu corpo cola no meu,
Com tal e gostosa ternura a me envolver.
Eu gosto quando suas mãos começam,
A pesquisar-me curva por curva a enlouquecer.

Eu gosto de me sentir por ti domado,
Com os seus lábios a me banhar.
Eu gosto quando seu leve gingado,
Me enudencendo a me enfeitiçar.

Ah eu gosto de ouvir ao ouvido,
Besteirinhas de amar.
Eu gosto de te ver dançando,
Sob meu te desejar.

Eu gosto de te saborear nos meus desejos,
Sem qualquer tipo de proibição.
Eu gosto de me entregar aos seus beijos,
Gosto de te amar com emoção.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.