segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Quero Verão


Quero alegria,
Ver aquele sorrisão.
Quero fantasia,
Felicidade no coração.

Quero ver as ondas,
Caírem nos abraços da praia.
Quero correr e nadar,
Ver corpo da morena na areia.

Quero sentir na pele,
A emoção do queimar do verão.
Quero sentir o calor,
Calor do amor na gostosa atração.

Quero ver a marca do verão,
Nas curvas da morena.
Quero amor quero sedução.
Quero você minha divina.

Minha Deusa minha menina,
Você é meu pedaço de ilusão
Quero você menina e divina,
Vem acabar com minha solidão.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



domingo, 23 de dezembro de 2018

Oração Poética


Pai!

Te peço o consolo
Aos desolados.
Um teto digno
Aos desabrigados.

Pai!

Mata a fome e a sede,
De todos os seus filhos.
Mata o mal que impede,
O caminhar neste martilho.

Pai!

Veja quantas dores,
No humano orgulho.
Sinta os desamores,
No não acatar conselho.

Pai!

Mostra-nos o que é,
O verdadeiro amar.
Tu que rocha dura é,
Ensina-nos a andar.

Pai!

Eu agradeço pela,
Minha teimosia.
Ao escrever essa,
Minha poesia.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Chega


Vem, chega mais perto.
Quebra seu medo,
Me dê um abraço.

Vem, fala de amor pra mim.
Sussurra assim,
Eu quero te sentir em mim.

Vem, chega mais perto.
Fica aqui comigo,
É tudo que eu te peço.
Faz amor comigo.

Vem, vamos sonhar.
Deixa a paixão nos guiar,
Neste querer amar.

Vem, chega logo agora.
O coração aqui já chora,
Não entende sua demora.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Dane-se


Dane-se os padrões sociais,
Os quais, renegam e excluem.
Foda-se os conceitos sociais,
Os quais, fragmentam e destroem.

Foda-se esse egoísmo sociais.
Onde reina o majestoso individualismo.
Dane-se esse materialismo sociais,
Onde se institui o exacerbado consumismo.

Dane-se essas massificações sociais,
Que só visam a exploração e o controlismo.
Foda-se essas visíveis cegueiras sociais,
Que se justificam no e pelo cruel submissimo.

Foda-se esses moralismos sociais,
Que só diminui e apaga a liberdade,
Dane-se esses fobismos sociais,
Que só camufla e esconde a realidade.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

A sua boca


A sua boca.
É minha loucura,
Que o meu desejo guia.
A sua boca.
Quando me toca,
É somente gosto e fantasia.

A sua boca.
Tem o doce sabor,
Da gostosa sedução.
A sua boca.
Tem do amar a cor,
Que endoidece o coração.

A sua boca.
Ela logo domina-me,
Quando aos meus ouvidos sussurram.
A sua boca.
Eu sei que perturba-me,
Quando as delicias em mim derramam.

A sua boca.
Eu sempre a quero,
Sem qualquer obsessão.
A sua boca.
Eu aqui a venero.
Em qualquer submissão.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Noite serena


Noite serena que vem,
Noite quente que vai.
Noite que quero alguém,
Noite que tu daqui sai.

Que a noite me seja sempre serena,
Com a voz e as caricias do meu querer bem.
Que tu nunca saia daqui pequena,
Que a noite nunca tire o calor que só tu tem.

Ela aparece toda sonhosa,
A noite assim ela se revela.
Num jeito toda tinhosa,
Como em noite de novela.

A noite vem com o serenar,
Trazendo os ares do amor.
E com a noite vem o luar,
Deixa num beijo seu sabor.

Mas quando a noite se vai,
Fico com a alma tristonha.
E o Senhor Sol logo cai,
Trazendo a brisa da manhã.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Essas quinas escritas


Essa saudade que machuca,
As vezes nos trazem lembranças esquecidas.
Essa saudade que machuca,
Nos perturbam os pensamentos nas madrugadas.

Essa tristeza que incomoda,
Nos faz perdido aqui neste sofrido coração.
Essa tristeza que incomoda,
Nos faz chorar nesta doida e fria solidão,

Essa raiva que insulta,
Nos faz perder o que ainda resta de razão.
Essa raiva que insulta,
Nos faz viver de maluca e insana ilusão.

Essa dor que atormenta,
Nos induz a dor e a louca inconstância.
Essa dor que atormenta,
Nos encaminha para a cruel ausência.

Essas quinas escritas,
Com versos negros quase sem cor e vida.
Essas quinas escritas,
Preenche o vazio dessa pagina amarelada.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 12 de novembro de 2018

A Lua dama rubra


Quem viu a Lua vermelha ontem, no negro da fria noite.
Não teve noção da raiva dela.
Nunca viveu com profunda intensidade um desencontro.
Não viu o que a cena nos revela.

Imaginem a triste cena agora:

Uma linda dama toda perfumada,
Batom de leve tom a brilhar nos lábios.
Trajada de um vestido de pérolas,
Num salto alto do mais puro cristal.

Segue a cena:

A dama com um penteado prateado,
Adornado com uma magnifica coroa em véu.
Acompanhando essa bela dama até o local marcado,
No crepúsculo do entardecer a carruagem de estrelas.

Só um pouco mais:

A bela amada, já toda ansiosa no local combinado.
Esperando ali o seu majestoso amado o grande astro,
Para que ela possa enfim entrega-se ao seu laço num abraço.
As horas passam, e o entardecer acaba e apenas um aceno.

Finalizando a cena:

De repente, o prateado lunar se enrubesce,
O vermelho se faz vivo e forte no brilho da bela dama.
Parece ser do nada, toma de uma ressentida raiva,
E assim essa triste cena em suas quatros fases se repete.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Cale-se


Cale-se,
Não conteste o meu ago.
Cale-se,
Não questione meu medo.

Cale-se,
Não subestime o que sou.
Cale-se,
Não esconda o que não sou.

Cale-se,
Não apague o meu sorriso.
Cale-se,
Não ignore o meu desejo.

Cale-se,
Não me negue o seu amor.
Cale-se,
Não alimente mais essa dor.

Cale-se,
Só me ame por favor.
Cale-se,
Só esqueça seu rancor.

Cale-se,
Renasça em meu corpo.
Cale-se,
Não perca mais tempo.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Coração e pensamento


Dorme coração,
Dorme e não acorda.
Dorme pensamento,
Dorme e não perturba.

Descanse pensamento,
Descanse enquanto há tempo.
Descanse coração,
Descanse e não fuja do tempo.

Alimente coração,
Alimente-se de boas lembranças.
Alimente pensamento,
Alimente-se nas nossas andanças.

Acorde pensamento,
Acorde com o sino a badalar.
Acorde coração,
Acorde que já é tempo de amar.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Eu procuro por:


Uma amiga que seja,
Minha namorada.
Uma namorada que seja,
Minha amante.
Uma amante que seja,
Minha amiga.

Que essa amante seja,
Carinhosamente doce.
Que essa amiga seja,
Companheira e presente.
Que essa namorada seja,
Completamente surpreendente.

Um olhar que me toque,
Fazendo-me seu mundo.
Um sorriso que me encante,
Em fração de segundo.
Um abraço que me acolhe,
Sem nenhum medo.
Uma boca loucamente ardente
Que faça-me desejado.

Um verdadeiro amor,
Que seja só meu.
Um sonho avassalador,
Que seja meu Céu.
Um lugar sem nada de dor,
Que eu me sinta teu.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.



sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Minha infância


Dela guardo umas poucas lembranças,
Saudades inexplicáveis de poucos momentos.
Das histórias fantásticas de crianças,
Das aventuras vividas só nas imaginações.

Do ser herói para salvar do mal o mundo,
Da goíba do vizinho que não pude pegar emprestada.
Do rolimã que descia a ladeira sem mim,
Da beti que eu queria jogar mas não podia brincar.

De tantas coisas que eu não pude viver,
Mas na mente eu fazia de conta que era.
Das bolas que quebrava a vidraça do ser,
E eu não podia contar quem foi ou era.

De toda inocência que hoje faz falta,
Da vizinha bonita que eu dizia que namorava.
Das algazarras na rua das gurizadas,
Das minhas limitações? Dessa eu nem lembrava.

Da minha infância eu nunca esquecerei,
Mesmo não ter sida vivida como queria.
Mas nas minhas saudades sempre guardarei,
A criança que na minha infância eu seria.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Amor Inocente


Este amor verdadeiro,
Amor da gente.
Amor de escudeiro,
Amor Inocente.

Meu inocente amor quero te ofertar,
Em um jardim em flores.
Mas um amor verdadeiro vai estar,
Além de todas as dores.

Confesso, em você me perdi,
Num sentir enlouquente.
Mas em amar me convenci,
Da forma mais inocente.

No meu peito sem parar,
Sinto de forma intensa.
O amor não quer calar,
Neste sonhar aqui tensa.

Com ternura e calor,
Que invade a gente.
Viveremos o amor,
Puro, doce e inocente.

Não deixa murchar a esperança,
Mesmo com você ausente.
Deixando em mim como herança,
Este amar tão ardente.

Qual o sorriso de uma criança,
Corajosa e valente.
Cheia de vontade e pura crença.
Sem raiva, inocente.

Jamais será findo,
Este sentir inocente,
No amor profundo,
Deste ser tão carente.

É tudo puro sabor,
Que fica na gente,
Ao acabar o amor,
Que foi inocente.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.



segunda-feira, 1 de outubro de 2018

A criança que eu: fui, queria, quero e serei


A criança que eu fui.
Apesar de não viver como criança,
Na minha imaginação eu fui criança.
E nela eu era herói.

A criança que eu queria simplesmente ser.
Queria sair escondido para pegar a goiaba do vizinho,
Queria ir ao campinho perto de casa para jogar bola.
Queria ser a criança que não podia ser.

A criança que eu ainda quero ser.
Quero a inocência de ser a criança que eu não pude ser,
Levar para quem precise um doce sorriso em versos.
Essa é a criança quero eu ser.

A criança que eu um dia serei.
Ainda é incerto, pois as brincadeiras são outras,
A inocência já não são as mesmas de outrora.
É incerta a criança que serei.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Tome posse

Tome posse do meu sorrir,
Tome posse de mim.
Tome posse sem essa de fingir,
Tome posse assim.

Tome posse do meu corpo,
Tome posse assim.
Tome posse pouco a pouco,
Tome posse de mim.

Tome posse dos meus desejos,
Tome posse de mim.
Tome posse dos meus beijos,
Tome posse assim.

Tome posse sem medo,
Tome posse assim.
Tome posse sem segredo,
Tome posse de mim.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A tristeza do povo Brasileiro


O povo Brasileiro hoje se entristece,
Com algazarra televisionada.
Mostrada em rede nacional em lance,
Na festança da impunidade.

O povo Brasileiro viu morrer sua vontade,
Nos argumentos ali declarados.
Matara na nossa cara a nossa representativade,
Os nossos votos foram rasgados.

O povo Brasileiro viu no lixo a sua sula cidadania,
Envenenado pelo soberbo egoísmo.
Virmos àqueles que elegermos para nos representar,
Destruírem a nossa confiabilidade.

O povo Brasileiro foi sangrado com um duro e certeiro golpe,
Arrancaram-nos a esperança soberana.
Mas esperamos o momento certo de darmos o contragolpe,
Destituindo do poder essa corja insana.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 10 de setembro de 2018

A ciranda


O que pode ser uma ciranda,
Se não um verso em renda?
Poesia em roxa e viva lavanda,
Orações deste poeta em oferenda?

Quero um poema para a zinda,
Onde eu possa rimar na ciranda.
Pode ser palavra da alma vinda,
Mas tem que ser em bela ciranda.

Uma amiga que conhece Miranda,
Quis saber se verso quebrado se emenda?
Vi-me em grande aflição sem referenda,
Respondo que tudo pode na ciranda.

Mas se não for pela ciranda,
Responde a amiga da Miranda,
A ciranda jamais será ciranda,
Onde a poesia e verso não anda.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Dia manhoso


O dia vem leve e manhoso,
Carregado de magia.
E você no jeito carinhoso,
Faz no meu peito folia.

Com um amanhecer meio tímido,
Com o sol surgindo todo imponente.
Os minutos e as horas correndo,
Criando momentos gostosamente.

E as horas se misturam,
As minhas doidas confusões.
Os minutos se embrenham,
As minhas doces emoções.

Assim a tarde se anuncia,
Um tanto assim sonolenta.
Minha loucura acaricia,
A sua liberdade faminta.

E assim a tarde vai entregando a ciranda,
Se curvando suditamente.
Vem chegando a grande dama enluarada,
Em cortejo ofuscante.

É a noite que sedenta vem,
Deitando sobre a sombra da saudade.
Lembro-me do meu doce bem,
Sinto no peito inquieto aquela vontade.

E cíclica a grande roda gira,
Durante o dia manhoso.
Vai costurando noite e dia,
De coisas belas e dinhoso.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Não fuja


Não fuja.
Deste amor que é seu,
Deste sonho que é meu.
Não fuja.

Eu te dei meu coração,
E me vi em suas mãos.
Eu não fiz de ti questão.
Os meus olhos em ti estão.

Oooo... Oooo... Oooo...
Éeeeeee... Éeeeeee...

Vem me fazer feliz,
Daquele seu jeito.
Venha me seduzi,
Com seus beijos.

Não fuja.
Deste amor que é seu,
Deste sonho que é meu.
Não fuja.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Foda-se - 2


Foda-se, esta sociedade egoísta.
Foda-se este sistema segregativo.
Foda-se, esta ideologia individualista.
Foda-se, estes políticos mentirosos.

Fodam-se, pois, já estamos cansados destes que:
O usa como exercito para garantir a sua taça,
De vinho da gritante e miserável desigualdade,
Tendo como tira-gosto as saborosas mentiras,
Fartando-se no sangue da agonia segregantes do povo.

Fodam-se, os preconceitos, pois estes, impiedosos nós destrói.
Desumaniza, elimina, inferioriza, exclui e mata o outro.
Fodam-se, os interesses exacerbados dessa minoria dominante.
Que nos doma, massifica, manipula, explora e aprisiona.

Foda-se, a omissão diante as mazelas humanas.
Foda-se, o absurdo silencio diante a natureza.
Foda-se, a riqueza diante a miséria humana.
Foda-se, o capitalismo imbecil e nauseante.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 13 de agosto de 2018

A sociedade

É um aglomerado,
De conceitos e preceitos.
É um campo minado,
Com os seus pré-conceitos.

É uma rede em cadeia,
Com suas pretensões e conexões.
É um núcleo que erradia.
“As coletivas vontades e necessidades”

É um emaranhado,
De atritos e convicções.
É o grande labirinto,
De conflitos e interesses.

É um motor rotator,
Que produz “energias e convulsões”
É um grande medidor,
Que mede as forças e as intenções.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Deixe-me ir


Deixe-me ir,
Não, não me impeça.
Deixe-me ir,
Deixe que aconteça.

Deixe-me ir,
Porque eu preciso.
Deixe-me ir,
Não quero descaso.

Deixe-me ir,
Não, não chore.
Deixe-me ir,
Não se implore.

Deixe-me ir,
Pois eu preciso me reencontrar.
Deixe-me ir,
Tenho que reaprender a amar.

Deixe-me ir,
Neste momento torna-se pertinente.
Deixe-me ir,
Preciso deste tempo entre agente.

Deixe-me ir,
E não mais me espere.
Deixe-me ir,
Não, jamais se desespere.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 30 de julho de 2018

Tu


Tu que se esconde do amar,
Está perdida nas suas dores,
Tu que se esquiva de sonhar,
Não sente os perfumes das flores.

Tu que não quer e não tenta,
Não sabe que fica escravo.
Tu que a luta não enfrenta,
Nos pés a dor vira cravo.

Tu amor insano e ingrato,
Que trapaceia este pobre coração.
Tu paixão teimosa e insolente,
Que convida e crava em mim a solidão.

Tu lágrimas ocultas que arde na minha pele,
Carrega em ti os meus profanos desejos.
Tu loucura incessante alimenta a minha perdição,
Com essa vontade soberana de amar.

Tu que vive calado coração machucado,
Esperando o momento de um encontro.
Tu pensamento sem rumo desconcertado,
Que insiste num imaginar aqui dentro.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 23 de julho de 2018

To chegando, to voltando...


Calma meu amor,
Já estou voltando.
Segura coração,
Já estou chegando.

Me espera no portão,
Com um beijo seu.
Quero aquele abraço,
Que é só meu.

To chegando...
To te amando...
To voltando...
To querendo...

Meu amor, amor, amor, amor amado...
Meu amor, amor, amor, amor amado...

Já estou te imaginando paixão,
Já estou sentindo seu perfume.
Estou querendo seu abrigo,
Você sabe que eu sou seu fã.

A saudade já está pegando,
Coração já não aguenta mais.
A solidão já está doendo,
Já estou louco pra chegar em casa.

To voltando...
To querendo...
To chegando...
To te amando...

Meu amor, amor, amor, amor amado...
Meu amor, amor, amor, amor amado...

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 16 de julho de 2018

É...

É...
E a vida vai correndo,
E tudo vai ai sendo.
É...
E eu vou envelhecendo,
Nos dias que vão acontecendo.
É...
Tudo vai se esclarecendo,
Nas coisas que vão assim girando.
É...
O Dia vai logo terminando,
E a Noite vem se anunciando.
É...
O silencio vem chegando,
E solidez já está dominando.
É...
Os olhos vão se fechando,
Com o sono me chamando.
É...

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 9 de julho de 2018

As cores fortes do pensamento


Dueto

Até aqui nada mais me surpreende,
De tudo que até hoje eu já passei.
Mesmo assim de tudo se aprende,
No caminho longo, mas não cansei.

O sono que a noite me traz,
Penso numa única questão.
O que realmente traz paz,
Na mente tudo vira confusão.

Mas ainda assim não entendo,
Por que há tanta divergência.
Que no mundo o sol é para todos,
Mesmo que haja diferença.

Racistas e homofóbicos,
Andando junto lada a lado.
Em sentido filosófico,
Somos inimigo ou aliado.

Autores: Joabe Tavares de Souza – Joabe o poeta.
&
Kellvem Tavares de Oliveira – Kellvem o Pensador.



segunda-feira, 2 de julho de 2018

Naquela ladeira


Lá eu desço,
Sobre rodas.
Lá os sonhos,
Se desenrolam.
Lá aonde vida,
Segue seu curso.
Lá as mãos,
Logo se cruzam.
Lá as vozes,
Ganham eco.
Lá as tramas,
Se deflagram.
Lá as dores,
Se ouve em acústico.
Lá as penas,
Se debruçam.
Lá o ódio,
Se esconde.
Lá a raiva,
Chega e dança.
Lá as tramoias,
Marcam encontros.
Lá o amor,
Se desfalece.
Lá o fogo,
Ferve e mata.
Lá os gritos,
Ensurdecem.
Lá os valores,
São contados.
Lá as esperanças,
São caladas.
Lá as paixões,
Se enlouquecem.
Lá as caras,
São pintadas.
Lá o medo,
Se envaidece.
Lá as loucuras,
São bem pagas.
Lá o tempo,
Faz redemoinho.
Lá o desejo,
É cronometrado.
Lá o vento,
É vaiado.
Lá naquela ladeira,
Eu não paro.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 25 de junho de 2018

Dentro e fora de mim


Aqui dentro de mim,
Tudo é fato.
Mas ai fora de mim,
Nada, é certo.

Aqui dentro de mim,
Tudo é puro.
Mas ai fora de mim,
Nada, é claro.

Aqui dentro de mim,
Tudo é teu.
Mas ai fora de mim,
Nada, é meu.

Aqui dentro de mim,
Tudo é real.
Mas ai fora de mim,
Nada, é leal.

Aqui dentro de mim,
Tudo são contextos.
Mas ai fora de mim,
Nada, são só textos

Aqui dentro de mim,
Tudo é o que escrevo.
Mas ai fora de mim,
Nada, é o que descrevo.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 18 de junho de 2018

O choro de um poeta


Falei de amor para ti,
Querendo somente seu carinho.
Abri a minha alma,
Sem pensar que ficaria sozinho.

Revelei a ti o meu mundo,
Confiando-a o meu amor.
Por alguns poucos segundos,
Acreditei não sentir dor.

Mas foste tu ingrata,
Causando-me desamor.
Pois tu assim mata,
O meu sonho de amor.

E a raiva que me dilacera,
Com o seu dissabor.
Faz-me não ver horizonte.

Neste choro deste eu poeta,
Libero este rancor.
Para logo seguir em frente.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 11 de junho de 2018

O amor - 3


Amanhã talvez o amor me encontre,
Talvez a felicidade me abrace.
Talvez amanhã o sorriso de amar,
Esteja vivo e estampado no meu rosto.

Amanhã talvez ao me despertar do sono,
No horizonte o Sol talvez me traga este sonho.
Talvez a realidade do meu louco desejo,
Seja talvez as mesmas verdades de alguém que amo.

Talvez eu sinta amanhã a emoção de amar,
De viver talvez a maior das aventuras.
Ainda talvez olho nos seus olhos e me veja,
Não como um mero ‘’talvez’’ mas um único sempre.

Talvez amanhã no decorrer do dia o amor se esconda,
Colocando-me talvez num estado de suspense involuntário.
Talvez na minha rotineira solidão nem sequer perceba,
Que tudo talvez seja minuciosamente intencionado.

Amanhã o amor talvez durante o dia me torture,
Com presunção na tentativa talvez de enlouquece-me.
Construindo um cenário de absoluto mistério.

Preparando-me talvez para a esperada enlouquente noite,
Induzindo-me maestramente a exaustão.
Para que talvez no meu noturno cansaço em sonho ela venha.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



domingo, 3 de junho de 2018

Durma meu menino


Prepare a cama,
E vista seu pijama.
Puxe o sono,
Com um bocejo.

Fecha os seus olhinhos,
E chame os carneirinhos.
Vai chamando chamando,
Até ficar molinho molinho.

Deixe os seus pensamentos,
Ceder espaço para os sonhos.
Pois nele, nele você pode tudo.
Pode ser um Herói neste mundo.

Então durmar meu menino,
Que eu aqui fico te ninando.
Até eu também cair no sono,
Te olhando... Te olhando...

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



domingo, 27 de maio de 2018

Cansados


Cansados dos seus desmando,
Deste seu imbecil egoísmos.
Não atendemos o seu comando,
Não aceito o seu bandidismos.

Queremos o país de volta,
Queremos nossa soberania.
Pode dar sua meia volta,
E ir pra casa da sua ‘’tia’’.

Vendeste nossa autonomia,
Para atender os seus conluios.
E agora vem e me chicoteia,
Cobrando impostos caros.

Sai daí e pode ir embora,
Deixe este povo viver.
Basta o que fez até agora,
Não queremos sofrer.

Cansados das suas badernas,
Derrubando nossos direitos.
Vá cuidar das suas meninas,
Pois já estamos insatisfeitos.

O seu poder é todo nosso,
E você não nos representa.
Porque este lugar é nosso,
Com a gente tu não aguenta.

Sai daí e pode ir embora,
Deixe este povo viver.
Basta o que fez até agora,
Não queremos sofrer.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 21 de maio de 2018

A Prima Vera


No calor quente da madrugada,
Entra pela janela, ventos suaves...
Trazendo a alegria já esperada,
No abrir das flores, perfumes...

Ela chega provocante e nua,
Envolvida pelo escuro, desta noite.
Acompanhado pela linda lua,
Com tal loucura, não há quem resiste.

A prima logo me abraça,
Com sua gostosa ternura insana.
Nos meus beijos se enlaça,
Com o seu trejeito de pequena.

Vera é quem assim me prende,
No jardim dos meus sonhos.
De manhã ninguém entende,
O meu ar feliz e risonho.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



terça-feira, 15 de maio de 2018

Como esquecer você


Como esquecer alguém que entrou na nossa vida,
Assim meio que planejadamente?
Como esquecer alguém que quebrou seus medos,
E num esforço se fez claramente?

Como esquecer alguém que se fez sempre presente,
Mesmo quando bateram as duvidas?
Como esquecer alguém que te cativou fielmente,
Mesmo perante as doidas despedidas?

Como esquecer alguém que nunca nos desestimulou,
Mostrando-nos as possibilidades?
Como esquecer alguém que quando a coisa desandou,
Indicando-nos a sobriedade?

Como esquecer você que sempre muito me ensina,
Com a sua serenidade.
Como esquecer você que não me ver só na retina,
Mas com sua amizade.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 7 de maio de 2018

Lá e Cá


Sei que lá do lado de lá,
deixei lembranças minhas.
Mas cá do lado de cá,
Ficou só saudades suas.

Do lado de lá,
Você ficaste.
Do lado de cá,
Me deixaste.

Mas lá do lado de lá,
Ficou meu mundo.
E cá do lado de cá,
Ficaste os segundos.

Do lado de lá,
Você ficaste.
Do lado de cá,
Me deixaste.

Sabe lá do lado de lá,
Tudo tinha sentido.
Agora cá do lado de cá,
Ficou frio e vazio.

Do lado de lá,
Você ficaste.
Do lado de cá,
Me deixaste.

Olha, lá do lado de lá,
Tem marcas de lágrimas.
Quanto cá do lado de cá.
Brota uma esperança.

Do lado de lá,
Você ficaste.
Do lado de cá,
Me deixaste.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 30 de abril de 2018

Por causa de ti


Por causa de ti,
Eu minto pra mim.
Não esqueço de ti,
Por causa de mim.

Por causa de ti,
As lágrimas rolam em mim.
Ainda grito por ti,
Por que tu vive em mim.

Por causa de ti,
Há este amor em mim.
Ah desejo a ti,
Porque ainda está e mim.

Por causa de ti,
Meus versos são assim.
Por amar a ti,
Eu sou e vivo assim.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.