segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Não fuja


Não fuja.
Deste amor que é seu,
Deste sonho que é meu.
Não fuja.

Eu te dei meu coração,
E me vi em suas mãos.
Eu não fiz de ti questão.
Os meus olhos em ti estão.

Oooo... Oooo... Oooo...
Éeeeeee... Éeeeeee...

Vem me fazer feliz,
Daquele seu jeito.
Venha me seduzi,
Com seus beijos.

Não fuja.
Deste amor que é seu,
Deste sonho que é meu.
Não fuja.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Foda-se - 2


Foda-se, esta sociedade egoísta.
Foda-se este sistema segregativo.
Foda-se, esta ideologia individualista.
Foda-se, estes políticos mentirosos.

Fodam-se, pois, já estamos cansados destes que:
O usa como exercito para garantir a sua taça,
De vinho da gritante e miserável desigualdade,
Tendo como tira-gosto as saborosas mentiras,
Fartando-se no sangue da agonia segregantes do povo.

Fodam-se, os preconceitos, pois estes, impiedosos nós destrói.
Desumaniza, elimina, inferioriza, exclui e mata o outro.
Fodam-se, os interesses exacerbados dessa minoria dominante.
Que nos doma, massifica, manipula, explora e aprisiona.

Foda-se, a omissão diante as mazelas humanas.
Foda-se, o absurdo silencio diante a natureza.
Foda-se, a riqueza diante a miséria humana.
Foda-se, o capitalismo imbecil e nauseante.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 13 de agosto de 2018

A sociedade

É um aglomerado,
De conceitos e preceitos.
É um campo minado,
Com os seus pré-conceitos.

É uma rede em cadeia,
Com suas pretensões e conexões.
É um núcleo que erradia.
“As coletivas vontades e necessidades”

É um emaranhado,
De atritos e convicções.
É o grande labirinto,
De conflitos e interesses.

É um motor rotator,
Que produz “energias e convulsões”
É um grande medidor,
Que mede as forças e as intenções.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Deixe-me ir


Deixe-me ir,
Não, não me impeça.
Deixe-me ir,
Deixe que aconteça.

Deixe-me ir,
Porque eu preciso.
Deixe-me ir,
Não quero descaso.

Deixe-me ir,
Não, não chore.
Deixe-me ir,
Não se implore.

Deixe-me ir,
Pois eu preciso me reencontrar.
Deixe-me ir,
Tenho que reaprender a amar.

Deixe-me ir,
Neste momento torna-se pertinente.
Deixe-me ir,
Preciso deste tempo entre agente.

Deixe-me ir,
E não mais me espere.
Deixe-me ir,
Não, jamais se desespere.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.