segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Tome posse

Tome posse do meu sorrir,
Tome posse de mim.
Tome posse sem essa de fingir,
Tome posse assim.

Tome posse do meu corpo,
Tome posse assim.
Tome posse pouco a pouco,
Tome posse de mim.

Tome posse dos meus desejos,
Tome posse de mim.
Tome posse dos meus beijos,
Tome posse assim.

Tome posse sem medo,
Tome posse assim.
Tome posse sem segredo,
Tome posse de mim.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A tristeza do povo Brasileiro


O povo Brasileiro hoje se entristece,
Com algazarra televisionada.
Mostrada em rede nacional em lance,
Na festança da impunidade.

O povo Brasileiro viu morrer sua vontade,
Nos argumentos ali declarados.
Matara na nossa cara a nossa representativade,
Os nossos votos foram rasgados.

O povo Brasileiro viu no lixo a sua sula cidadania,
Envenenado pelo soberbo egoísmo.
Virmos àqueles que elegermos para nos representar,
Destruírem a nossa confiabilidade.

O povo Brasileiro foi sangrado com um duro e certeiro golpe,
Arrancaram-nos a esperança soberana.
Mas esperamos o momento certo de darmos o contragolpe,
Destituindo do poder essa corja insana.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 10 de setembro de 2018

A ciranda


O que pode ser uma ciranda,
Se não um verso em renda?
Poesia em roxa e viva lavanda,
Orações deste poeta em oferenda?

Quero um poema para a zinda,
Onde eu possa rimar na ciranda.
Pode ser palavra da alma vinda,
Mas tem que ser em bela ciranda.

Uma amiga que conhece Miranda,
Quis saber se verso quebrado se emenda?
Vi-me em grande aflição sem referenda,
Respondo que tudo pode na ciranda.

Mas se não for pela ciranda,
Responde a amiga da Miranda,
A ciranda jamais será ciranda,
Onde a poesia e verso não anda.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Dia manhoso


O dia vem leve e manhoso,
Carregado de magia.
E você no jeito carinhoso,
Faz no meu peito folia.

Com um amanhecer meio tímido,
Com o sol surgindo todo imponente.
Os minutos e as horas correndo,
Criando momentos gostosamente.

E as horas se misturam,
As minhas doidas confusões.
Os minutos se embrenham,
As minhas doces emoções.

Assim a tarde se anuncia,
Um tanto assim sonolenta.
Minha loucura acaricia,
A sua liberdade faminta.

E assim a tarde vai entregando a ciranda,
Se curvando suditamente.
Vem chegando a grande dama enluarada,
Em cortejo ofuscante.

É a noite que sedenta vem,
Deitando sobre a sombra da saudade.
Lembro-me do meu doce bem,
Sinto no peito inquieto aquela vontade.

E cíclica a grande roda gira,
Durante o dia manhoso.
Vai costurando noite e dia,
De coisas belas e dinhoso.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.