segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

A justiça


A justiça perdeu seu brilho,
Derrubou a soberania Brasileira.
Fez o papel do carrasco,
Rasgando a sua função ordeira.

A justiça chicoteia a democracia,
Perdendo o seu vil espaço.
Se a sentou a mesa da hipocrisia,
Bebeu da safra do engano.

A justiça destruiu a sua honra de ser imparcial,
Libertando bandido e condenando inocente.
Virou escola de samba em plena euforia e tal,
Agora os meus direitos rasgados neste instante.

A justiça no Brasil agora acabou,
Vendeu-se a troco de banana.
Um pé de chinelo Deus tornou,
Agora os bandidos ganha grana.

A justiça se compactuou com a ignorância,
Perdeu a virtude da soberana razão.
Vestiu a imaginaria toga da sua arrogância,
E fez jus, ao colunho de ladrão.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Aldravia de 20 – Vazio


Vazio

Acabou
Nada
Sobrou
Caminho,
Pensamento
Ficou
Aonde?
No
Tempo
Vago.

Persigo
Palavras
Paralelas
Proscritas
Perigo,
Vazio
Vasto
Visto
Vindo
Vazo.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Fechei a porta


Fechei a porta do meu peito,
Para não te ver sair.
Não vi que ela tinha defeito,
E logo pôs-se a abrir.

Tentei trancar essa porta,
Para não entrar a solidão.
Mas o defeito a fez torta,
E machucou meu coração.

Não quero isolar do peito,
O lugar do amor.
Só não quero ai, sem jeito,
Ficar nesta dor.

Não quero abrir a porta,
Para a sua presença ilusão.
Virarei para ti a costa,
Bandida e louca decepção.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

A guerra


Ato impensado de egoísmo,
Sob ilusório pretexto de defesa.
Atitude que nos leva ao abismo,
Que a nossa ruína se faz propensa.

Subterfugiu de cruel intimidação,
Sem o ponderar da razão.
Mecanismo de imbecil dominação,
Sem qualquer vazão.

Decisão que dizima uma nação,
Provoca genocídio de massa.
Sem motivo e por distorção,
Que o sentido da vida perpassa.

Deixa nações em situações indefesas,
Por decisões tomadas as portas fechadas.
Promovendo grande dor em estresas,
Para garantir soberania, são as fachadas.

Por trás de interesses hipócritas,
Vidas são impiedosamente ceifadas.
Homens, crianças e mulheres se matas,
Nas vielas, ruas, becos e estradas.

Alimentando na arrogância,
Quem se dispõe a tal desgraça.
No seu poderio de ignorância,
Por detrás da vil liderança.

Exigi tamanha atrocidade,
Que irmão mate seu irmão.
Alienando com maldade,
Gente de uma só nação.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.