domingo, 26 de fevereiro de 2023

Grita meus versos e falar de amor

 Hoje quero falar de amor,

Falar de forma diferente.

Olhar nos seus olhos,

E vê-la assim atraente.


Hoje eu vou gritar meus versos,

Com toda reverencia.

Vou te falar de amor,

Com toda enlouquecia de ser.


Hoje grita minha alma,

Exponha o que sente.

Fala coração na gama,

No desejo assistente.


Hoje deixo tudo em versos.

Com toda regência.

Vou te chamar amor,

Com toda urgência de viver.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



domingo, 19 de fevereiro de 2023

Aqui

 Aqui sou herói ou vilão.

Aqui sou cabeça ou coração.

Aqui sou pássaro ou balão.

Aqui sou reação ou ação.


Aqui eu dormi ou acordei.

Aqui eu vi ou apaguei.

Aqui eu temi ou mandei.

Aqui eu feri ou magoei.


Aqui sou mais ou menos.

Aqui sou grande ou pequeno.

Aqui sou sicranos ou fulanos.

Aqui sou precipitação ou plano.


Aqui eu matei ou amei.

Aqui eu parti ou fiquei.

Aqui eu ditei ou tomei.

Aqui eu soltei ou isquei.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



domingo, 12 de fevereiro de 2023

Os meus versos

 Os meus versos,

Eu logo público.

Pois eles revisos,

Eu nunca brinco.


No raso,

Eu não fico.

No riso,

Eu rabisco.


Nas rimas,

Me arrisco.

Sem estimas,

Eu não fico.


As linhas,

Eu já avisos.

Nas rinhas,

As reavisos.


E neste universo,

Eu já me finco.

Em conto diverso,

As letras risco. 


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Chuva que cai calminha

 E a chuva vai caindo calminha,

Vai molhando o solo sedento.

Vai levando lembrança minha,

Àquela que está se afastando.


Ela vai caindo delicadamente,

Neste solo áspero e faminto.

Vai já acendendo a saudade,

Naquela que faz amor instinto.


A chuva vai logo se dissolvendo,

No solo que a semente germina.

Vai o pensamento incomodando,

Desta que é a minha menina.


A chuva vai assim refrigerando,

Este solo que só nos alimenta.

A chuva vai somente banhando,

Aquela que sabe e me excita.


A chuva vai refrigerando a alma,

Vitalizando o desejo de dois corpos.

Atraindo a vontade de quem ama,

Como o rubro vinho em dois copos.


A chuva vai caindo e desliza,

Sobre o áspero e seco pavimento.

Umedecendo toda sua pureza,

Que transborda no relacionamento.


A chuva vai criando seu caminho,

Com a força da avalante enxurrada.

Lavando o meu feminino cantinho,

Para recebe-la em noite enluarada.


A chuva caindo lerda vitalizando,

O belo verde escondido no solo.

Mostrando a ela que vou seguindo.

Mesmo sem o calor do teu colo.


A chuva segue só desabando,

Cumprindo logo seu objetivo.

Vai com sua força mostrando,

A aquela que ainda sobrevivo.


A chuva vai cessando,

Logo bem lentamente.

Ela vai assim levando,

Saudade calmamente.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.