segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

O seu sabor

 O seu sabor.

Tem a mistura perfeita,

De loucura e magia.

Que me entorpece.


O seu sabor.

Revela uma ternura gostosa,

Uma esnobe fantasia.

Que me leva a estase.


O seu sabor.

Esconde um doce encanto,

Que faz de tudo poesia.

E me enlouquece.


O seu sabor.

Desperta em mim o desejo,

Que logo me alucina.

E faz de mim um amante.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Com o tempo ninguém pode

 Com ele ninguém pode,

Ele tem um poder infinito.

Ele é quase como a uma divindade;

Ele é eterno e linear impiedoso.


Com ele não tem nenhuma piedade,

Não há possibilidade de diálogo.

Ele é tiro certo no alvo,

Ele sabe a hora de cobrar.


Com ele tudo é ao pé da letra,

Não aceita nenhum argumento.

Ele é papo certo na linha reta,

É o dito no dito não faz rodeio.


Com ele não trava batalha,

Pois a guerra já é perdida.

Ele é pontual e implacável,

Não há nada a se questionar.


Com ele não há suborno,

Muito menos há negócio.

Ele é extremamente frio,

Ele é pontualmente duro.


Com ele nada sai do curso,

Nem considera um desvio.

Ele é um observador nato,

Ele toma ciência do fato.


Com ele nunca se advoga,

Muito menos se interroga.

Ele é o juiz e não outorga,

Ele só agi e nunca morga.


Com ele as rugas já são certas,

Assim como também as curas.

Ele é os desatos dos fortes nós,

Ele é as curvas e restas da vida.


Com ele não tem meio termo,

Já tem tudo sob devido controle.

Ele é o grande senhor de tudo,

Ele é a grande e certeira bússola.


Com ele a conversa é uma só,

Não tem nada daquela parada.

Ele é ágil e firme no seu correr,

Ele não permite olhar para trás.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Os meus anos de vida

 Foram todos bem vividos até aqui.

Vieram pedra es houveram quedas,

Mas superei a cada pesadas virgulas.

Tiveram também as duras dúvidas.


Ora foram de lagrimas ocultas,

Ora foram de alegrias curtas.

Ora foram de duras despedidas,

Ora foram de invisíveis saídas.


Mas, até aqui sobrevivi.

Com tempestades violentas,

Com tenebrosas tormentas.

De quase tudo até eu vi.


Onde não me coube, coube.

Onde não me viam, já viram.

Onde jamais soube, soube.

Onde não queriam, quiseram.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.