segunda-feira, 26 de junho de 2017

Meu doce amor

Vou às estrelas um pedido fazer,
Que brilhe naquela linda flor.
Vou nessa ciranda verso tecer,
Para o meu lindo doce amor.

A este amor eu darei todo carinho,
Que loucamente envolve-me.
Meu doce amor com os olhinhos,
Ternamente absorve-me.

Com nosso doce amor sob a luz do luar,
Vendo as estrelas a zombarem.
Neste insano mede de ao luar nos amar,
Em caricias nos tocarem.

Como os lobos famintos em alas,
Em uivos cantam o amor lunar.
Em rimas o poeta sempre falas,
Numa cede louca de só amar.

Em sonhos carnais e veros,
Ao som dos pífaros noturno.
Cantando os amores inversos,
Do sonho vivido diurno.

Te grito meu doce amor,
Na voz ouvida dos anjos.
Sentimento puro de dor,
Nos cantos dos arcanjos.

Ah meu doce amor,
Amor de noite enluarada.
Me molhar de suor,
Como sereno da madrugada.

Um grito de grande explosão,
Que da garganta sai pra fora.
Só por você este louco tesão,
Meu doce amor sinto agora.

É a fonte do nosso viver,
Essa vontade este prazer.
Amor doce a me enlouquecer,
Desta fonte quero sempre beber.

Prefiro dar, calor com amor.
Tiro do meu doce desejo folego,
Que faz de mim um sedutor.
Ai, fico perdido no seu chamego.

Peço-te que faça-me sonhar,
Com toda sua sensualidade.
Pois a ti preciso me revelar,
Só em profunda totalidade.

Tu, eu, e aquela rosa vermelha que te dei,
Rosa que roubei do jardim deste meu sonho,
Do talo que o espinho no qual me machuquei.
O machucado cicatrizou com o seu carinho.

Te ofereci em verdade o meu calor,
Para satisfazer nosso desejo.
Nas vontades que temos neste amor,
Que outro igual não vejo.

Pois juro contigo eu quero viver,
Sem pensar em decepção.
Entre nós deixo tudo acontecer,
Com leveza no coração.

Mas que seja também doce e fogoso,
O nosso encontro carnal.
Como essa ciranda termina gostoso,
Este nosso amor animal.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 19 de junho de 2017

A Lua:

Não sei, pois há tempo não vejo o meu eterno amado.
Vivemos um amor dividido, um amor desencontrado.
Aaaah... Sabe este sereno que se parece com o orvalho?
Pois é, são minhas lágrimas que o amanhã e as noites pedem emprestadas...
São prantos que dos meus olhos entre encontros e despedidas são derramados...


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 12 de junho de 2017

A saudade

A saudade é isso,
É vestígio de amor.
A saudade é assim,
Uma dor de morrer.
A saudade nos faz,
Chorar de amor.
A saudade se sente,
Assim nas lembranças.
A saudade é querer,
Amar sempre o mesmo amor.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


segunda-feira, 5 de junho de 2017

Soneto – Manuscritos

Nos meus versos ficaras dito,
Estes silêncios sentir escritos.
Nas linhas brancas deste peito,
Guardados como manuscritos.

Nestes manuscritos revelo,
O que debate meu coração.
Não deixarei aqui em sigilo,
Essa minha louca emoção.

As mesmas que cura,
Essa sua ausência.
Nessa longa procura,
Pela sua existência.

Mas me perco nas circunstâncias,
Que ela ao longo do tempo produziu.
Entre nós ficou a insana distancia,
Desde o momento que você partiu.

Momento que deixara em conflito,
O coração e a razão em atrito.
Deixando a alma em vil aflito.

Em tudo que aqui eu sinto registro,
Nada muito assim meio sinistro.
Porem o que fica em mim restrito.


Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.