segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Donzela


Mostre-me, o seu ingênuo olhar.
Para que eu mentalmente possa,
Penetrar no seu mundo de amar.
Minha encantadora Donzela.

Mostre-me, o seu triste rosto.
Para que silenciosamente eu sinta,
As suas mazelas em desgosto.
Minha longínqua e tímida Donzela.

Mostre-me, a sua singela entranha.
Para que eu divague na profundeza,
Da sua febril e incolor vergonha.
Minha mística e mestiça Donzela.

Mostre-me, a sua ingênua felicidade.
Para que eu entenda a sua doce alegria,
No seu quase apagado e branco sorrir.
Minha divina e admirada Donzela.

Mostre-me, o seu afago gostoso.
Com a ternura do seu carinho,
No balsamo do seu olhar amistoso.
Minha amada e desejada Donzela.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



Nenhum comentário:

Postar um comentário