Nestes enganos e
desenganos,
Onde o meu ser
se faz profano.
De desenganos em
enganos.
Nestes
desenganos e enganos,
Onde me vejo
assim tão pequeno.
De profano em
profano.
Nestes enganos e
desenganos,
Onde não passo
de um fulano.
De desenganos em
enganos.
Nestes
desenganos e enganos,
Onde não passo
de um bichano.
De fulano em
fulano.
Nestes enganos e
desenganos,
Onde levo uma
vida de cigano.
De enganos em
desenganos.
Nestes
desenganos e enganos,
Onde jamais
serei um tirano.
De cigano em
cigano.
Nestes enganos e
desenganos,
Onde não passa
de um alucino.
De desenganos em
enganos.
Neste desenganos
e enganos,
Onde só se ver
grande afano.
De tirano em
tirano.
Nestes enganos e
desenganos,
Onde me verem
como um lusitano.
De enganos em desenganos.
Nestes
desenganos e enganos,
Onde pode-se ser
um insano.
De alucino em
alucino.
Nestes enganos e
desenganos,
Onde só pode ser
um ufano.
De desenganos em
enganos.
Nestes
desenganos e enganos,
Onde se parece
ser um troiano.
De insano em
insano.
Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.
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