segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Corderlando

 O amigo que abriu a porta,

És das letras um vil relicário.

Sei que muito se importa,

Com as regras do dicionário.

Porém, é por linha torta,

Em pequeno sutil falatório.

Que a vida se desentorta,

Com todo nosso comentário.

 

Mas eu em rimas ou não,

A minha sorte vou gritando.

Segurando aqui na mão,

Dos que logo vem chegando.

Aqui não cobro erudição,

Para que ficar aí, chocando.

É melhor o ajudar irmão,

A sair por aí, se cutucando.

 

Mas a preocupação eu entendo,

Sei que precisamos evoluir.

Porém, não nascemos sabendo,

Deixe o sentir aqui fluir.

Vamos a história escrevendo,

Sem nos permitir diluir.

Vamos em versos crescendo,

Produzindo já o influir.

 

Deixe que cada um exista,

Nas virgulas ou nas rimas.

Deixe que a palavra persista,

Nas retinas ás suas formas.

Deixe que o poeta resista,

Assim na arte eles se firmas.

Deixe que vivo se recita,

No amor a vida nas estimas.

 

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.



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