Foda-se, quem nunca sentiu a magia e o encanto de um olhar,
E nem permitiu que alguém pelo seu olhar ficasse
encantado.
Foda-se, quem nunca se rede ao calor de um quente abraço,
E nem permitiu a alguém o prazer de sentir você o
abraçar.
Foda-se, quem nunca soube o que é amar,
E nem se permitiu por alguém ser amado.
Foda-se, quem nunca se sentiu apaixonado,
E nem sentiu alguém por ele se apaixonar.
Foda-se, quem nunca sentiu aquela vontade de sentir o
sabor de uma boca,
Muito menos compartilhou com alguém a ternura e o sabor
do seu beijo.
Foda-se, quem nunca sentiu a louca necessidade de se
entregar ao desejo,
Muito menos deu a alguém sentir com você o gostoso prazer
da entrega.
Fodam-se, pois, felizes são todos aqueles que descobrem:
Que como loucos amam e apaixonam, olham e encantam,
Aquecidos, abraçados como os sabores das bocas sentem,
E nas ternuras dos beijos se saciam no prazer se
entregam.
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