Sou um morcego sim,
Vivo pela calada da minha alma.
Não me alimento de sangue,
Mas me sugo no meu silencio.
Não tenho asas tenebrosas,
Mas voo na minha existência.
A minha caverna é o meu eu,
Pois nele nada me prende.
Eu sou um morcego,
Que deseja os beijos.
Daquela que é minha,
Mulher e amada.
Vivo nos seus sonhos,
Vigiando as suas noites.
Durmo nos braços da lua,
A espera de você prometida.
Autor: Joabe Tavares de
Sousa – Joabe o Poeta.