sábado, 27 de outubro de 2012

Ei!



Ei! cadê você quando o meu coração te chama?
Ainda é noite aqui dentro e a solidão me perturba,
Procuro não pensar em nós, mas é impossível,
Pois o meu corpo implora a maciez dos seus dedos,
E o meu lábio deseja a doçura dos seus loucos beijos,
E agora? O que eu faço? Dormir eu não consigo mais,
Te ligar? É.. Mas e ele, ele está ai do seu lado,
Abraçando-te, beijando-te e amando-te, e eu?
Aah! E eu, eu estou aqui me acabando e lutando com a saudade,
Não, não eu não tenho este direito, não, vou tentar dormir,
Entrego-me ao perfume que você deixou na minha cama,
Da ultima vez que nos amamos loucamente, aaah lembranças,
A meia luz, a minhas lagrimas transbordam na minha face,
Sinto-a deslizar-se umedecendo minha suada pele,
E ao mesmo tempo, ardendo, e despertando os meus desejos,
De te-la aqui me amando, me aquecendo, me adormecendo,
Mas, minhas lagrimas borbulham misturadas com o meu suor,
Como se fora as suas delicadas mãos a me acariciar,
Aah! Porque sofremos por simplesmente nos amarmos?
Por quê? Porque pagamos caro com o preço da distancia?
Se os nossos desejos e vontades são exatamente os mesmos?
Se os nossos corpos se reconhecem quando nós amamos?
Por que então fugirmos de nós mesmos? Não, eu não entendo,
Eu vou te raptar, e nem vou pensar em pedi resgates,
Quero-te e necessito de você aqui ao meu lado,
Para que eu possa acordar banhado com as doçuras dos seus lábios.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.





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