terça-feira, 17 de julho de 2012

Lapidando nosso próprio diamante


Sim somos um diamante rosa,
Mas somos também,
O que há de mais negro numa perola
No entanto, a vida nos lapida,
E assim, vamos escolhendo
O que realmente queremos ser,
Ou que face da moeda que queremos que seja vista,
E assim vamos construindo o nosso castelo.

Mas ai, eu me pergunto,
É só eu mesmo que existo neste castelo?
Não, há uma pluralidade de mundo e de castelo que nos cerca,
Mas o nosso individualismo bestio nos impede de ver o outro
E o ''eu'' o ''meu'' nos chega, nos faz ignorar o mundo real,
Não, isso me deixa sem ''viagem'' ai eu rasgo o meu verbo.

Ainda assim admiro tanto o diamante quanto a perola negra
Pois os dois têm uma beleza inacreditável e sabem como brilhar,
Mesmo com todas as suas repugnantes impurezas
E tem a capacidade de romper o subescuro casulo do egoísmo,
E ainda encontra em si mesmo força o bastante para falar
Mesmo sabendo que exista um bloqueio a falta de oportunidade.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.


Um comentário:

  1. Como sempre é um gênio expressando q tds temos e carregamos em nós um diamante q precisa ser lapidado, mas tbm temos um lado obscuro representado pela impureza, o poema ficou demais amor, meu anjo poeta. Te admiro, milhões de bjs.


    Paula

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