domingo, 17 de abril de 2011

Pena – 2

Para escrever um nome
Essa minha mão ousou
Pegar no tinteiro a pena
Que na dor a pena deixou
Um nome de uma pequena
Que ocupa minha mente.

E foi assim meio de repente
Que a pena o vento a levou
Essa pequena que me encanta
Que em mim a marca do amor deixou
Como um rabisco numa branca pagina
Fixou em mim dessa pequena o nome.

Depois de algum tempo aqui na procura
Aquela pena que foi soprada ao vento
Achei-a nas minhas doces lembranças
Da saudade que ficou guardada num canto
Esquecida nas minhas insanas loucuras
Um dia de revê-la tenho a penosa esperança.

Aqui deixo o meu amor apenas
Para você minha açucena
Pois alem do tempo ele se perpetua
Como a pena registra as juras
Não temendo a dor da magoa
Mas acreditando que valha apenas.

Entrego-me ao meu louco desejo
De loucamente apenas a ti amar
Não me entrego ao cruel degredo
Pois as estrelas com pena do mar
E o mar de mim se compadecendo
O caminho dos brilhos do seu olhar
Apenas vai assim à brisa me indicando.

Não tenha pena apenas se entregue e ame
Como os pássaros que com as penas voa
O amor em todos os seus sentidos é livre
Ouvindo a bela canção que no peito soa
Deixe que a magia de amar nos encante.


Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

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